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Estado

Foto: Divulgação Ses/TO

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De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 16, o País mantém a tendência de queda de natalidade. Em 2023, o Brasil registrou 2,52 milhões de nascimentos, uma queda de 0,7% em relação a 2022, quando foram registrados 2,54 milhões de nascimentos. Este é o quinto recuo consecutivo na série histórica, iniciada em 1974. É o menor número de nascimentos em quase 50 anos.

A pesquisa aponta diminuição nos nascimentos em todas as grandes regiões, com exceção da Centro-Oeste, com aumento de 1,1%. Entre as unidades da federação, 18 apresentaram queda, com destaque para Rondônia (-3,7%), seguida pelo Amapá (-2,7%), Rio de Janeiro (-2,2%), Bahia (-1,8%) e São Paulo (-1,7%). 

Entre as nove UFs que apresentaram alta, o Tocantins (3,4%) e o Goiás (2,8%) são os destaques, além de Roraima (1,9%), Sergipe (1,7%) e Alagoas (1,6%). 

 

2,52 milhões 

Foram registrados no total 2,60 milhões de nascimentos em 2023, sendo a maioria (2,52 milhões) correspondente a crianças nascidas em 2023 e registradas até o primeiro trimestre de 2024, em conformidade com a legislação. Por outro lado, 75 mil registros (2,9%) foram de nascimentos que ocorreram em anos anteriores ou em ano de nascimento ignorado, e mais de 63% desses registros são de pessoas que residem nas regiões Norte e Nordeste.

Em 2023, 87,7% dos registros de nascimentos no País foram realizados no prazo de até 15 dias e 98,8% em até 90 dias. As áreas com mais de 20% dos registros realizados após os 90 dias estão concentradas em 16 municípios, sendo 12 deles pertencentes à Região Norte, três ao estado do Piauí e um ao estado de Mato Grosso.

No Tocantins, em 2023, foram 22.959 mil nascidos vivos. 

Cresce a Maternidade Tardia 

A pesquisa divulgada pelo IBGE também destaca o envelhecimento do padrão de fecundidade que vem sendo sinalizado nos últimos Censos Demográficos. Isto se observa no aumento do número de registros de nascimentos gerados por mulheres mais maduras.

Entre os anos de 2003 e 2023, a representatividade de nascimentos gerados por mães com 30 a 34 anos de idade aumentou de 14,6% para 21,0% do total de nascimentos no País. No mesmo período, para os nascimentos gerados por mães com 35 a 39 anos de idade, a variação subiu de 7,2%, em 2003, para 13,7%, no ano de 2023.

No Tocantins, 33,6% das mães tinham 30 anos ou mais de idade na ocasião do parto (de nascidos e registrados em 2023).

Houve diminuição do número de registros de nascimentos gerados por adolescentes com até 19 anos de idade no Brasil, variando de 20,9% em 2003 para 11,8% em 2023. O recuo aconteceu em todas as grandes regiões, apesar das proporções ainda expressivas, especialmente nas regiões Norte (18,7%) e Nordeste (14,3%). 

No Tocantins, 15,1% dos nascimentos foram gerados por adolescentes com até 19 anos em 2023.

A maioria (25,5%) dos registros de nascimento em 2023 ocorreu entre mães de 25 a 29 anos de idade na ocasião do parto. Isto corresponde a 641.180 registros. Em seguida, está o grupo de 20 a 24 anos, com 594.235 nascimentos (23,6%) e que apresentou importante recuo: o percentual variou de 31,1%, em 2003, para 25,5%, em 2013, decrescendo para 23,6%, em 2023. (Com informações do IBGE)