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Estado

O deputado federal Moisés Avelino (PMDB-TO) apresenta ao Tocantins, mais um grupo de empresários interessados em investir no Estado. Desta vez são empresários estrangeiros, interessados em instalar uma fábrica de beneficiamento de algodão (primeira fase da cadeia produtiva, desta cultura), na região de Mateiros, no sudeste do Estado. A audiência deste grupo empresarial com o governador Marcelo Miranda, intermediada pelo deputado Avelino está prevista para as 11 horas desta terça-feira, 13, no Palácio Araguaia.

Acompanham Avelino, na audiência, o procurador da Associação American Colony, Cristhiano Becker Cechet, um dos sócios do grupo, Scott Thomas Shanks e os empresários, José Pereira (Luso) e Valdecir Eberlein Schlosser. No ano passado Avelino trouxe empresários da Eletronorte/DF; Metalúrgica Urso Branco/SP; Energy Propower/SP e Aenbio/TO interessados em investir no estado, na área de energia alternativa, usina de álcool/etanol, usina de biodiesel e agricultura irrigada.

De acordo com o empresário Valdecir Eberlein Schlosser, o objetivo da audiência é informar ao governador, sobre o interesse do grupo, em instalar uma fábrica de beneficiamento de algodão no Estado. A região escolhida para o empreendimento é a sudeste, na cidade de Mateiros. Segundo Schlosser, os secretários os da Agricultura, Roberto Saihum e da Infra-estrutura, Brito Miranda também devem comparecer na audiência, já que os investidores têm algumas reivindicações a fazer.

Eberlein Schlosser antecipa que o grupo vai pedir a melhoria da estrada que liga a região de Mateiros a Palmas, numa extensão de 300 quilômetros, aproximadamente. Outra reivindicação é que a Seagro, por meio do Ruraltins, em parceria com a Embrapa, desenvolva um projeto experimental de algodão, para o desenvolvimento de pesquisas sobre a viabilidade da produção do algodão em solo tocantinense. “Já sabemos que o solo é fértil e que o clima é semelhante ao de Estados como o Piauí e a Bahia. No entanto é necessária uma confirmação técnica da viabilidade de investimentos”, explica o empresário.

Para se ter uma noção do impacto dos investimentos na produção de algodão, Schlosse observa que a soja exige investimentos da ordem de R$ 1.400,00 por hectare, enquanto o algodão exige aproximadamente três vezes mais, ou o equivalente a R$ 4.500,00. “É muito mais dinheiro circulando no Estado, transformando a economia”, destaca.

De acordo com Schlosse, a Associação American Colony tem empreendimento na região de Luiz Eduardo Magalhães na Bahia, entretanto, o Tocantins, face às facilidades de exportações que a Ferrovia Norte-Sul representará, os empresários tem se mostrado cada vez mais interessados em estender seus investimentos, aqui no Estado. Os empresários revelam que a Associação American Colony possui seis empresas associadas, juntas perfazendo uma área de 20 mil hectares de diferentes culturas. A meta final da Associação é alcançar 100.00 hectares de áreas cultivadas.

A Associação American Colony é uma união de empresas nacionais, composta por sócios exclusivamente estrangeiros, cujo objetivo é investir na agricultura brasileira e no agronegócio nacional, seja na forma de exploração agrícola direta, ou sobre a forma de beneficiamento, exportação de commodities, como milho, soja, arroz, algodão, cana de açúcar, entre outros.

Fonte: Assessoria de Imprensa dep. Moisés Avelino