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Campo

Milhares de produtores rurais serão beneficiados com a assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre Adapec – Agência de Defesa Agropecuária, Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural e a empresa de produtos veterinários Vallée. Com o documento, serão realizados mais 34 cursos para formação de 510 vacinadores contra brucelose. A solenidade de assinatura do Termo ocorreu nesta terça-feira, dia 26, no gabinete da presidência, na sede da Agência.

Os cursos serão ministrados até o final do ano, nas 11 regionais da Adapec, espalhadas em todo o Estado. O interessado em participar da capacitação na sua região já pode procurar o escritório da Agência mais próximo e realizar a pré-inscrição. Com duração de 16 horas, os participantes têm aulas teóricas e práticas sobre a doença e a melhor forma de controle, a vacinação. Cada turma é formada por 15 pessoas.

Na parceria fica determinado à Adapec disponibilizar médicos veterinários, veículos e apoio logístico através de seus escritórios locais e regionais para a realização das capacitações. Já ao Senar/TO cabe o aporte no valor de R$ 20.128,00 para pagamento dos instrutores, a estrutura física, material de expediente, entre outros. Para a Vallée S/A, fica designado o fornecimento de material técnico como seringas descartáveis, vacinas e demais produtos necessários para a aplicação prática do treinamento, além de uniformes para os instrutores.

Imunização

A vacina contra a brucelose é feita de bactérias e pode transmitir a doença, por isso só pode ser realizada por médico veterinário cadastrado na Adapec, ou por auxiliar de vacinação habilitado e sob a responsabilidade de médico veterinário.

Brucelose

A Brucelose é uma doença infecciosa grave, causada por uma bactéria que ataca bovinos, bubalinos (búfalos), suínos, caprinos, ovinos, caninos e pode ser transmitida ao homem. São alvos da vacinação contra a brucelose as fêmeas, bovinas e bubalinas, com idade de três a oito meses.

Nos animais, causa grande perda na produção com abortos, e queda na produção de leite. Além disso, torna o produto da pecuária vulnerável a barreiras sanitárias, diminuindo sua competitividade no comércio externo. No homem, provoca incapacidade laboral, com dores fortes nas articulações e na cabeça e febre intermitente.

 

Fonte: Secom