O senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) defendeu, no Senado, esta semana, a construção da eclusa de Lajeado que está em "compasso de espera" na UHE Lajeado. “A eclusa tornaria possível a navegação de mais de 800 quilômetros do Rio Tocantins, contribuindo para o desenvolvimento da região”, anunciou Quintanilha.
O senador também citou a construção na região de Estreito, na divisa com o Maranhão, da UHE Estreito, que está sendo construída pelo Consórcio Ceste, uma obra de grande porte, “sem a construção da eclusa de Estreito, a hidrelétrica se tornará mais um fator impeditivo da navegabilidade do rio”, afirmou.
Quintanilha ressaltou que o modal rodoviário, o mais utilizado no Brasil, é o mais caro do mundo, chegando a ser quatro vezes mais oneroso que o modal hidroviário. “Os tocantinenses comemoraram com alegria o anúncio da conclusão da eclusa de Tucuruí, para o segundo semestre deste ano”, ressaltou, acrescentando que isso vai tornar navegáveis de 600 a 700 quilômetros do Rio Tocantins.
Com a perspectiva de ampliação da navegabilidade do rio, “empresários já buscam o norte do Tocantins, mais precisamente a cidade de Praia Norte, para implantar ali um porto fluvial para produtos da Zona Franca de Manaus, um dos mais importantes parques industriais do país”, disse o senador.
Quintanilha explicou que esses produtos antes vinham de navio até Belém, no Pará, mas, com a construção da eclusa de Tucuruí, o transporte desses produtos - que são enviados para as demais regiões do País - terá sua extensão reduzida de 700 a 800 quilômetros.
Além disso, argumentou, “o porto fluvial de Praia Norte vai implementar a economia daquela região, com construção de armazéns e plataformas multimodais, gerando emprego e renda para a população”.