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Polí­tica

Durante seu pronunciamento à frente do plenário da Câmara Municipal de Palmas, o vereador José do Lago Folha Filho (PTN), solicitou uma reunião entre os vereadores para que o diretor-presidente da Saneatins seja convocado a prestar esclarecimentos na Casa sobre possíveis irregularidades na empresa.

O vereador, que é presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a Saneatins, afirmou que entende ser um dia de festa na Casa, pela eleição da nova Mesa Diretora, mas que é necessário manter os trabalhos.

Folha afirmou que foram contratadas duas assessorias para investigar e relatar as irregularidades na empresa de saneamento. De acordo com ele, depois da investigação, a CPI já tem dados suficientes para convocar o diretor-presidente da Saneatins. “ Quero solicitar dos nobres pares, uma reunião hoje às 17 horas, para podermos convocar o diretor-presidente da Saneatins”, afirmou.

O vereador afirmou que pretende pedir o cancelamento da concessão de direito da empresa em lidar com o saneamento básico do município de Palmas. Folha afirmou que pretende “pedir o cancelamento da concessão da Saneatins por entender que a empresa tem dificultado a vida dos palmenses, descumprindo os contratos”.

Valdemar pondera

Já o vereador Valdemar Junior (DEM), que também é membro da Comissão Parlamentar de Inquérito, adotou um discurso mais ponderado ao tratar do assunto.

Segundo o democrata, as investigações na Saneatins estão sendo encaminhadas de maneira racional. Valdemar também afirmou, no entanto, que as assessorias contratadas pelo legislativo municipal, já conseguiram dados sobre irregularidades na empresa. “Contratamos duas grandes assessorias. Uma jurídica e uma contável, que nos tem abastecido com dados que nem mesmo membros do executivo municipal tinham conhecimento”, informou.

Contudo, o vereador do DEM destacou que ainda não é o momento de acusar o diretor-presidente da Saneatins. Em tom mais ponderado, Valdemar afirmou que “Nós estmos tentando fazer um trabalho muito meticuloso. Para ter um relatório tranquilo, sereno que não vai refletir a voontade dos vereadores, mas sim, a vontade da população. Não podemos adiantar nenhum juízo de valores aqui”, completou.