O forte calor e a baixa umidade relativa do ar vem trazendo consequências à saúde, principalmente daqueles que precisam enfrentar o sol nas ruas de Palmas durante o expediente de trabalho. Policiais militares, de acordo com a Associação de Cabos e Soldados do Tocantins (ACS-TO) vem sofrendo com a situação, agravada pelo uso do pesado fardamento e do colete à prova de balas.
Segundo a associação, policiais tem encaminhado, com frequência, reclamações pela falta de aparelhos de ar-condicionado nas viaturas, principalmente durante as rondas diurnas. “Nossos policiais são reféns deste calor e da baixa umidade do nosso Estado. Somente nesta semana, enfrentamos temperaturas próximas dos 45 graus. Se contarmos com o fardamento e com os coletes obrigatórios, os policiais chegam a enfrentar temperaturas de 47 a 48 graus nas viaturas”, informou o cabo Seginaldo Pereira do Nascimento, presidente da ACS.
O cabo informou, ainda, que as principais reclamações encaminhadas pelos policiais são de dores de cabeça e de garganta, irritação nos olhos e dificuldades renais. De acordo com a ACS, outras instituições que trabalham com rondas diurnas pelas ruas de Palmas já possuem aparelhos de ar-condicionado instalados em suas viaturas, como é o caso da Guarda Metropolitana e da Secretaria Municipal de Segurança, Trânsito e Transporte (SMSTT).
A Associação encaminhou um ofício ao Comando Geral da Polícia Militar, comunicando os casos de problemas de saúde dos policiais e solicitando uma solução para o problema.
O Conexão Tocantins entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar para que o comando pudesse se posicionar sobre a reclamação da Associação de Cabos e Soldados do Tocantins, mas até o fechamento desta matéria não recebemos a resposta. O canal continua aberto para o posicionamento do comando.