O Banco da Amazônia aprovou financiamento para a Eco Brasil Florestas, empresa que tem como objetivo implantar um maciço florestal de escala industrial no Tocantins de 100 mil hectares.
O financiamento de R$ 51 milhões se destinará a safra de 2011/2012, que compreende a implantação de 10 mil hectares de florestas de Eucalipto em 39 imóveis, localizados nos municípios de Wanderlândia, Darcinópolis, Nova Olinda, Goiatins, Babaçulândia, Filadélfia e Palmeirante, todos no Estado do Tocantins, destinadas à produção de madeira para uso múltiplo, podendo futuramente abastecer fábricas de papel e celulose, siderúrgicas, serrarias e usinas elétricas de biomassa. “O financiamento foi concedido por meio do Programa FNO Biodiversidade e o investimento será destinado ao reflorestamento e também para a aquisição de um caminhão, um conjunto de tanques para irrigação, aquisição de softwares florestais e construção de 140 km de cercas de arame liso, entre outros”, informa Marilene Ribeiro, gerente da Gerência de Grandes Clientes (GERGC).
De acordo com a gerente, o projeto entra na lista de ações sustentáveis porque contribui para a diminuição do aquecimento global e consequentemente para a purificação do ar, além de ciclagem de nutrientes no solo, controle de erosão, melhoria de vazão, recuperação de áreas degradadas e diminuição da pressão sobre as florestas nativas.
A implantação do empreendimento culminará em investimentos multiplicadores, dinamizando toda a economia da região, com a contratação de funcionários diretos e prestadores de serviços, devendo ser uma importante fonte de arrecadação de impostos gerados pela atividade florestal, tanto para os municípios em que a empresa vai atuar, quanto para o estado.
A análise socioambiental realizada pelo Banco demonstrou que a empresa possui uma gestão adequada do empreendimento evidenciada pela aplicação da técnica de georreferenciamento de seus imóveis rurais, o que possibilita o mapeamento de toda a cobertura florestal e possibilita manter protegidas as áreas de reserva legal e de preservação permanente. Além disso, apresentou todos os documentos exigidos pela legislação ambiental, e conduz o manejo adequado dos recursos naturais existentes em conformidade com as técnicas recomendadas para a conservação do meio ambiente. “No que tange à responsabilidade ambiental, percebemos que algumas ações já fazem parte da rotina da empresa, o que nos deixa muito satisfeitos, além de ser uma das variáveis consideradas para a própria aprovação do projeto”, frisou.
Os investimentos totais do projeto foram de R$ 64,2 milhões, sendo R$ 12,8 de recursos próprios da empresa e R$ 51,3 do Banco da Amazônia, gerando aproximadamente 260 empregos diretos. (Ascom Banco da Amazônia)