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Foto: Divulgação

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O ex-governador e candidato a deputado federal, Carlos Gaguim (PMDB) confirmou em entrevista ao Conexão Tocantins na tarde desta sexta-feira, 19, que utilizou há cerca 15 dias o avião bi-motor, prefixo PR-GCM, apreendido com um montante no valor de R$ 500 mil e milhares de santinhos políticos do ex-governador e candidato ao Governo do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB) e também de Carlos Gaguim na cidade de Piracanjuba/GO. 

Quatro suspeitos foram presos na oportunidade e, seguem detidos na cadeia da cidade, Marco Antônio Jayme Roriz, 46, o piloto Roberto Carlos Maya Barbosa, de 48 anos, Douglas Marcelo Alencar Schimitt, 38 anos, que comandaria o grupo e o segurança e Lucas Marinho Araújo, 24. Eles serão indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e crime contra a ordem tributária.

Segundo a polícia informou ao G1 Goiás, o piloto afirmou que recebeu ordens do proprietário do avião para que prestasse serviços a um integrante da campanha política do PMDB no Tocantins. Os suspeitos alegaram ao delegado que investiga o caso que os santinhos não pertenciam a eles e estavam no avião porque o mesmo avião tinha sido utilizado há alguns dias por Carlos Gaguim e que ele tinha esquecido o material na aeronave. 

O ex-governador Caros Gaguim confirmou ao Conexão Tocantins que usou o avião em 2012, 2013 e na eleição de agora. “Esse avião eu usei ele algumas vezes fora da política, usei em 2012, 2013, 2014, agora, há uns 15 dias atrás eu usei esse avião. Eu fui na cidade de Conceição, Xambioá, parece!”, disse.

O candidato também confirmou que deixou os santinhos no avião. “Eu usei esse avião e devo ter esquecido esse material lá, mas esse material não dá uma caixinha. Avião que você leva de material para o interior, você leva é caixas e caixas [...] não dá uma caixa de sapatos esses santinhos”, disse.

Sobre o montante no valor de R$ 500 mil apreendidos, Gaguim disse ao Conexão Tocantins não ter vinculação e afirmou que já está dando entrada em queixa na Polícia Federal e no Ministério Público. "Eu quero saber dessas coisas [...] eu não tenho vinculação com dinheiro de nada, todo o meu material gráfico é feito no Tocantins com nota e tudo”, afirmou.

Na tarde desta sexta-feira a assessoria jurídica de Carlos Gaguim protocolou junto aos órgãos da Polícia Civil, Polícia Federal e Ministério Público Eleitoral, requerimento onde além de colocar-se à disposição das autoridades, requer a imediata apuração dos fatos, inclusive com a quebra do sigilo bancário e telefônico dos ocupantes da aeronave. (Atualizada às 18h)