O Sindicato dos Profissionais em Educação Física no Tocantins (Sinpef-to) viu com bons olhos e comentou a declaração da senadora Katia Abreu com relação ao futuro da Educação no Estado. O Sindicato disse que espera ver a Senadora em defesa dessa causa, pois, as Políticas Públicas voltadas a Educação do Tocantins estariam órfãs de Pai e Mãe. A senadora declarou o seguinte “no governo MM a educação vai bombar no TO, revolução total, será umas das melhores do Brasil. acompanhem. viva os professores!" senadora Kátia Abreu.
O Sindicato afirma que as escolas estaduais passam por sérios problemas devido à falta de repasses de recursos financeiros dos programas para manutenção administrativa e pedagógica das referidas unidades de ensino. Fizeram diversas inaugurações de Escolas de Tempo Integral e laboratórios sem oferecer os devidos suportes para o funcionamento. Em específico no Colégio Estadual Odolfo Soares, unidade de ensino localizada na cidade de Ponte Alta do Tocantins, fizeram uma inauguração dos laboratórios sem os aparelhos e equipamentos necessários para o funcionamento e nem tinha energia elétrica no prédio. Que interesse é esse? Será que o interesse desta inauguração é político ou social?
O sindicato alega também que os governos Siqueira e Sandoval mentiram quando disseram à classe que não havia recursos para um aumento e valorização salarial dos professores, a omissão dos governos reforça a tese da falta de interesse quando se trata de Educação. “Alguns meses atrás diziam não ter recursos disponíveis para conceder aumento aos professores, entretanto, a prova da mentira veio a tona, com o pacote de bondade concedido pelo governo para outras categorias” disse o Professor Avelino Soares, Delegado Sindical Regional do SINPEF de Porto Nacional.
O Sindicato diz esperar que a educação seja a “bola da vez”, a prioridade da mesa e da caneta do novo governo.O Presidente da entidade, Luciano Lucas frisa “esperamos e iremos cobrar. é inadmissível investir em presídios, investir em determinadas carreiras em detrimentos de outras, e deixar a educação a margem da evolução. É inverter a lógica do processo da construção natural de um estado e de uma sociedade mais justa, que a educação possa de fato “bombar” com uma carreira mais atraente, não só com concretos, nem mesmo a continuação de um modelo que "suga" e explora os profissionais, mas que possa “bombar” com uma remuneração a altura da importância de um mestre”
Por fim o Sindicato alerta que é preciso cessar com a demagogia social de valorização da categoria, a revolução da educação do Tocantins e do Brasil precisa sair do papel e dos discursos eleitoreiros e virar realidade, recursos tem, a falta de prioridade e reconhecimento é o grande gargalo da Educação no Tocantins.