Em decorrência dos casos recentes de estupros pelo Brasil, dando destaque para Palmas, em que uma das vítimas foi uma servidora pública, alguns movimentos juntaram-se e mobilizaram mulheres para um protesto realizado na noite dessa quinta-feira, 2 de junho, na Capital.
A convocação foi por meio das redes sociais e o manifesto contou, segundo a Polícia Militar, com a participação de cerca de 60 pessoas, segurando cartazes do tipo "Eu Sou Mulher Não Devo Ser Violentada", "Desconstruindo a Cultura do Estupro" e "Mãe Feminista Não Cria Filho Machista".
O ponto de encontro para o início do protesto foi marcado no semáforo da Praça dos Girassóis. Algumas das participantes do ato, publicaram nas redes sociais imagens e mensagens sobre o manifesto.
O protesto foi organizado pelos movimentos: Movimento de mulheres de Palmas, União Brasileira de Mulheres, União da Juventude Socialista, Marcha Mundial das Mulheres, União Brasileira dos estudantes secundaristas, Centro Universitário de cultura e arte da UNE, Mulheres negras To, Coletivo de Mulheres da UFT e Kizomba.
Roubo e Estupro
A servidora deixava o seu local de trabalho quando foi interceptada por um criminoso. A mulher foi vítima de roubo e em seguida, de estupro. De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, a equipe de serviço da PM foi informada pela vítima, de 31 anos, que foi abordada por um indivíduo moreno claro, estatura mediana, no estacionamento da Procuradoria Geral, portando uma arma de fogo, determinando que a servidora deslocasse sentido Sul conduzindo o Veículo Chevrolet/Celta de cor predominante Vermelha, Placa de Palmas-TO, onde foram parar em um matagal no setor Lago Sul, local em que houve o estupro. (Matéria atualizada às 12h)