Os membros do Fórum Tocantinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos analisaram nessa quarta-feira, 15, o Plano de Trabalho elaborado pelas três comissões técnicas (Comissão de Fiscalização, Monitoramento e Rastreabilidade; Comissão de Impactos à Saúde, ao Meio Ambiente e de Alternativas Sustentáveis; e Comissão de Políticas Públicas, Informação e Pesquisa).
Durante a reunião, realizada na sede do Ministério Público Estadual, foram discutidas as prioridades de atuação, metas, atividades e cronograma de execução de ações que vão desde a integração da fiscalização ao uso inadequado de agrotóxicos, passando por ações na área da saúde do trabalhador, monitoramento e verificação de contaminação de recursos hídricos, além de medidas para coibir o contrabando de agrotóxicos.
O coordenador do Fórum, procurador de Justiça José Maria da Silva Júnior, informou que o objetivo da reunião foi a sistematização das ações a serem desenvolvidas no biênio 2016-2017, a partir das prioridades definidas pelo plenário, voltadas à defesa da saúde da população e proteção ao meio ambiente, diante dos efeitos negativos do uso inadequado dos agrotóxicos.
O Fórum tem por finalidade debater questões relacionadas aos impactos negativos do uso dos agrotóxicos no meio ambiente e na saúde do trabalhador, do consumidor e da população em geral, promovendo a discussão do tema e articulação dos órgãos encarregados de atuar no controle e fiscalização desses produtos.
As análises realizadas no encontro desta quarta-feira retornarão às comissões para ajustes e posterior aprovação em uma reunião extraordinária do Fórum, ainda sem data definida.
Além do MPE, a iniciativa também conta com a adesão de mais 21 entidades que representam órgãos governamentais, organizações da sociedade civil, universidades e centros de pesquisas do Estado.