A assessoria jurídica do governador Marcelo Miranda (PMDB) se manifestou no final da manhã desta sexta-feira, 18, sobre a Operação Convergência, correspondente à 5ª fase da Operação Ápia, deflagrada nesta manhã pela Polícia Federal. Sobre a intimação do governador para depor a um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a assessoria de Marcelo Miranda disse que ele está à disposição do Judiciário para esclarecimentos quando tiver acesso aos documentos que deram origem à operação.
“Tendo em vista a intimação para depoimento na Justiça Federal, na manhã desta sexta-feira, 18, referente a operação da Polícia Federal, Marcelo de Carvalho Miranda informa que está à disposição da Justiça, Ministério Público Federal e Polícia Federal, para esclarecer quaisquer fatos, quando tiver acesso aos documentos que deram origem à operação, na certeza de que não cometeu qualquer ato ilícito, e confiante na análise correta pelo Poder Judiciário”, diz a nota.
As informações divulgadas são de que Marcelo Miranda ficou em silencio durante o depoimento, sob o argumento de que não teve acesso aos documentos que originaram a operação.
Sobre a operação
O governador Marcelo Miranda e o procurador-geral de Justiça, Clenan Renalt de Melo Pereira, estão entre os alvos da 5ª fase da Operação Ápia, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira. A assessoria de imprensa da Superintendência da Polícia Federal divulgou nota sobre a operação, mas sem citar os nomes dos envolvidos.
Chamada de Operação Convergência, a ação tem como objetivo apurar pagamentos indevidos em obras de infraestrutura no Estado do Tocantins. O nome da operação, explica a PF, faz referência a interseção existente entre a Operação Ápia e Operação Reis do Gado, que também envolve o governador e familiares.
De acordo com a PF, cerca de 40 Policiais Federais cumprem mandados de busca e apreensão e intimações. Todos os depoimentos serão acompanhados por um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ ) e por um subprocurador da República.