A triatleta Ludimila Barbosa Oliviera, 40, faleceu na madrugada desta terça-feira, 4, no Hospital Geral de Palmas onde estava internada na UTI desde o último domingo, 2, quando sofreu um acidente no lago de Palmas durante uma prova de natação. Ludimila foi atingida pela hélice de uma embarcação tipo bote, do Corpo de Bombeiros.
A informação se espalhou pelas redes sociais logo cedo e foi confirmada por amigos da atleta. A notícia da morte causou comoção entre todos que acompanhavam o estado de saúde de Ludimila.
No dia do acidente Ludimila chegou a ter o pé amputado, mas posteriormente foi preciso amputar a perna na altura da coxa para conter a hemorragia que era intensa. Em nota à imprensa a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou o falecimento da professora e informou que a paciente não resistiu mesmo com todos os recursos disponíveis.
Ludimila, que também era professora da rede pública municipal desde o ano de 2005 e atualmente trabalhava como orientadora educacional no Centro de Educação Infantil João e Maria. Nesta terça-feira a escola está de luto. Alunos e professores foram dispensados.
Na internet a prefeitura de Palmas lamentou o falecimento da professora. "Neste momento de grande perda e dor, a Prefeitura em nome da Semed presta solidariedade aos familiares, amigos e colegas de profissão rogando a Deus conforto necessário a todos", diz a nota.
Ludimila tinha 40 anos e deixa dois filhos, um menino de 12 e uma menina de 5 anos. O velório será na Casa de Maria, na quadra 106 Sul, das 16h às 21h. Uma missa de corpo presente será realizada às 19h30. Após o velório o corpo seguirá para Brasília-DF, onde será sepultado.
Investigação
Nessa segunda-feira, 3, a Marinha instaurou um inquérito para apurar as causas e responsabilidades do acidente que envolveu Ludimila. O caso será investigado pela Capitania Fluvial Araguaia-Tocantins. A Marinha não deu mais detalhes de como o processo será conduzido.
Corpo de Bombeiros
Por meio de nota o Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO) externou pesar pelo falecimento da triatleta e disse que sua morte foi "contrária à razão precípua de ser da corporação que é a de salvar vidas, por isso, estamos sofrendo muito junto com os familiares e amigos a dor dessa perda difícil e irreparável".
Segundo a corporação, diariamente, os bombeiros colocam a própria vida em risco para que outras vidas sejam salvas. "E, no momento da fatalidade, primeira dessa natureza, com a qual nos confrontamos, ao longo de nossos 25 anos de história no Tocantins, os militares estavam no cumprimento da missão", informa a nota.