As ações de combate e prevenção à leishmaniose visceral, o calazar, em Araguaína, resultaram em queda de 26,8% no número de casos confirmados da doença em humanos no município. Desenvolvidas pela equipe da Prefeitura de Araguaína, por meio da Secretaria da Saúde, as ações tiveram destaque no comparativo com o ano passado.
De acordo com os dados do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), de janeiro a novembro de 2017 foram 41 casos registrados da doença em humanos. No mesmo período deste ano, foram 30 casos.
Para a coordenadora técnica do CCZ, Ketren Gomes, a redução se deu pela intensificação das ações de controle executadas pela equipe, tendo como peça-chave o envolvimento da comunidade.
Sempre alerta
Os resultados positivos não significam que a população deva relaxar nos cuidados e prevenção à proliferação do flebótomo, ou mosquito-palha, transmissor da doença. Alguns setores ainda requerem atenção das equipes do CCZ, são eles o Maracanã, São João, Araguaína Sul e Parque Bom Viver.
A coordenadora dá dicas de prevenção e combate ao mosquito-palha, transmissor da leishmaniose, como manter os ambientes internos e arredores da casa limpos; evitar acúmulo de matéria orgânica (restos de folhas, frutas e fezes de animais); não criar galinhas na zona urbana; seguir as orientações dos agentes de endemias, agentes comunitários de saúde e dos fiscais municipais; autorizar a coleta de sangue dos cãezinhos para diagnóstico da leishmaniose visceral canina.
Sintomas da doença
Os sintomas da leishmaniose visceral em humanos são: febre com duração prolongada; emagrecimento; fraqueza; anemia; hemorragias; palidez e queda do estado geral.