A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seccional Tocantins e o Sindicato dos Jornalistas do Estado do Tocantins (Sindjor) criaram na tarde desta sexta-feira (13), durante reunião do Conselho Estadual da OAB/TO, o Fórum Permanente pela Liberdade de Imprensa do Tocantins. A proposta nasceu depois que surgiram denúncias graves de intimidações contra o trabalho de jornalistas no Estado.
Um dos casos mais recentes de intimidação contra o trabalho da imprensa ocorreu contra o jornalista Lailton Costa. Conforme denúncia, ele teria recebido pressão para não divulgar reportagem investigativa que tratava de possíveis irregularidades em contratos firmados pelo Governo do Estado, que estão sendo investigados pela Polícia Federal.
“A imprensa tem um papel primordial na manutenção do Estado Democrático de Direito no país. Atentar contra a liberdade de sua atuação é atingir frontalmente o direito fundamental da sociedade de acesso à informação. A intenção da criação desse Fórum, em conjunto com o Sindjor e outras instituições, é mantermos a vigilância constante sobre a manutenção desse direito e atuarmos de maneira intransigente contra qualquer ato que fira a liberdade de imprensa no Estado”, pontuou o presidente da OAB/TO, Gedeon Pitaluga.
A presidente do Sindjor, Alessandra Bacelar, informou que há um movimento no País para que a classe se fortaleça e mantenha seu papel de defesa da sociedade. “São diversos os episódios de cerceamento no exercício da profissão, então os jornalistas estão buscando se unir, juntando-se também a outras categorias como a da advocacia, em defesa da liberdade de imprensa e da democracia no Tocantins”, disse Alessandra Bacelar.
Além de representante da OAB/TO e do Sindjor, outras instituições governamentais e não governamentais também serão convidadas a fazerem parte do Fórum Permanente pela Liberdade de Imprensa no Tocantins. Além da presença de conselheiros, dirigentes e presidentes de subseção, se pronunciou apoiando a iniciativa o membro honorário vitalício Ercilio Bezerra, ex-presidente da OABTO