A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o acidente aéreo que matou seis pessoas nesse domingo, 24, no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional, será investigado pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI).
De acordo com a FAB, investigadores do SERIPA foram enviados ao local do acidente para coletar dados da ocorrência. O órgão de investigação faz parte do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), localizado em Brasília/DF.
A FAB não deu prazo para a conclusão das investigações, informou apenas que elas serão concluídas no menor tempo possível, “dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes”.
A Força Aérea informou ainda que o objetivo das investigações realizadas pelo CENIPA é prevenir que novos acidentes semelhantes ocorram.
Já a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou que a aeronave não possuía autorização para operar como táxi aéreo. A agência não deu detalhes da apuração do caso, mas informou que abriu processo administrativo para investigar o contrato do voo.
Contudo, a assessoria de comunicação do Palmas Futebol e Regatas informou que o avião não estava prestando o serviço de táxi aéreo. De acordo com a assessoria, a aeronave havia sido comprada há pouco tempo pelo presidente do time, Lucas Meira, e estava em processo de transferência. No Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) consta que a aeronave pertencia à empresa Meirelles Mascarenhas Ltda, com sede no Estado do Pará.
O acidente
O avião caiu neste último domingo, 24, por volta das 8h30, segundos após decolar de uma pista que pertence à Associação Tocantinense de Aviação (ATA). O local fica a cerca de 25 km de Palmas.
A aeronave levava o presidente do Palmas, Lucas Meira, os jogadores Lucas Praxedes, Guilherme Noé, Ranule, e Marcus Molinari, além do piloto Wagner Machado. Nenhum dos ocupantes sobreviveu à tragédia.