O Ministério Público do Tocantins (MPTO) encaminhou pedido de esclarecimentos à Secretaria Estadual da Saúde (SES), nesta quinta-feira, 27, sobre a demora na distribuição de vacinas CoronaVac, haja vista a informação de que haveria doses retidas na Secretaria, enquanto alguns municípios estão com a aplicação da segunda dose em atraso por falta do imunizante.
No pedido de informações, o MPTO requer que seja esclarecido o motivo da demora na distribuição aos municípios, a data em que ocorrerá o repasse, a quantidade a ser direcionada a cada cidade e as estratégias a serem adotadas, sob coordenação da SES, para a busca ativa da população que aguarda a vacinação.
O pedido de esclarecimentos foi encaminhado pela promotora de Justiça Araína Cesárea D’Alessandro, que atua na área de defesa da saúde, à Superintendência de Vigilância, Proteção e Promoção em Saúde, da Secretaria Estadual da Saúde.
SES Esclarece
Por meio de nota enviada ao Conexão Tocantins, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) esclareceu que, antes da paralisação da produção de vacinas pelo Instituto Butantan/Coronavac- em razão da falta de IFA - foram distribuídas todas as doses para a aplicação das segundas doses - D2 do imunizante Coronavac aos 139 municípios, em tempo hábil para complementação do esquema vacinal.
Entretanto, segundo a pasta, alguns municípios relatam que as doses distribuídas não foram suficientes para atender todo o público. No total, 87 municípios, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde (MS) aplicaram - equivocadamente - as doses da 7ª, 8ª e 9ª pauta como sendo D1. A SES esclarece que neste momento, tais Secretarias Municipais estão à espera da 2ª dose (D2) para completar o esquema vacinal e o processo de imunização.
Para atendê-los, a SES informou que usará parte do estoque estratégico e da reserva técnica para atender a população que aguarda a segunda dose da vacina, que serão entregues aos municípios a partir de segunda-feira, 31.