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Foto: Divulgação

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A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 98ª Delegacia de Polícia de Natividade, cumpriu na manhã desta terça-feira, 25, mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva em desfavor de um homem suspeito de integrar organização criminosa especializada em estelionato eletrônico. A ação faz parte da Operação Rede Integrada realizada pela Polícia Civil de Goiás através do Grupo de Repressão ao Estelionato e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais GREF/DEIC, em conjunto com os estados do Tocantins e Piauí.

A ação aconteceu após o apoio investigativo da Polícia Civil da Bahia, Rio de Janeiro, Alagoas, Acre, São Paulo, Rio Grande do Norte e Mato Grosso e objetivou cumprir 46 mandados de prisões preventivas e de busca e apreensão em três estados simultaneamente. Os alvos estavam localizados em Goiânia, Goianira, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia, Bela Vista, Hidrolândia, Águas Lindas, Natividade (TO) e Floriano (PI). 

De acordo com o delegado Vladmir Bezerra de Oliveira, de Natividade, logo nas primeiras horas do dia a equipe de policiais se dirigiu até o endereço onde o homem foi preso. “Aqui no Tocantins nós obtivemos êxito no cumprimento do mandado e ainda apreendemos um celular e máquina de cartão. Realizamos os procedimentos de praxe e, em seguida, o preso foi conduzido à Unidade Prisional de Natividade”, explicou. 

A investigação

Em meados de agosto de 2022, o Grupo Especializado da DEIC de Goiás desencadeou a Operação Mirum, voltada à repressão de Organização Criminosa especializada em estelionato eletrônico na modalidade Golpe do Novo Número. Com divulgação televisiva nacional, um senhor residente em SP entrou em contato com a equipe se dizendo vítima do golpe. A partir daí, se iniciou intensa investigação e foi apurado que os sete suspeitos que vitimaram o senhor paulista se conectavam a outros 24 que, juntos, possuem 61 boletins de ocorrência espalhados em oito estados diferentes (GO, MT, BA, RJ, RN, AC, AL e SP). Nestes locais foram vítimas pelo menos 31 pessoas com prejuízo financeiro de cerca de R$ 200 mil, conforme apurado até esta fase da investigação. 

A investigação mostra ainda que os supostos criminosos abordavam as vítimas através de aplicativos de mensagens se fazendo passar por parentes ou amigos próximos. As vítimas então, levadas a erro provocado pelo uso fraudulento de imagem, acabavam por transferir valores aos criminosos e, em seguida, se davam conta de que haviam sofrido um crime, popularmente conhecido como Golpe do Novo Número.