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Sociedade em Foco

Foto: Divulgação

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A atriz tocantinense Charlene Brito participou da comemoração dos 30 anos da TV Colosso, programa que marcou uma geração na Rede Globo durante a década de 1990. O reencontro com parte do elenco original aconteceu em São Paulo, na estreia do espetáculo TV Colosso – O Musical, que está em turnê nacional e vem encantando o público com a volta de personagens inesquecíveis, como Priscila, Gilmar das Candongas, JF e Capachão.

Charlene ficou nacionalmente conhecida por interpretar a carismática cadela Priscila, protagonista do programa que substituiu o Xou da Xuxa e permaneceu no ar por mais de sete anos. Ela relembra com carinho o início da trajetória no projeto. “Na época eu tinha 22 anos, trabalhava com pesquisa em linguagem corporal para o teatro, daí fiz o teste e passei. Me lembro que arranquei boas risadas no teste, acho que entre eu e a Priscila foi amor à primeira vista”, conta Charlene.

O musical tem direção artística de Luiz Ferré, criador da personagem, e Paulo Adriane, ator que há três décadas segue dando vida à Priscila. A montagem celebra o impacto duradouro da TV Colosso, que continua no imaginário afetivo de muitas gerações. “Reencontrar os colegas e ver a Priscila ganhando vida nos palcos novamente foi emocionante. A energia do público mostra que a TV Colosso continua viva na memória das pessoas”, destaca a atriz.

Natural de Palmas (TO), Charlene Brito iniciou sua carreira ainda criança, participando de festivais de teatro em cidades como Porto Nacional, Gurupi e Goiânia. Ganhou projeção nacional ao interpretar o personagem-título do premiado espetáculo Martim Cererê, dirigido por Marcos Fayad (in memoriam).

Atualmente, a atriz está envolvida em novos projetos culturais aprovados pela Lei Paulo Gustavo no Tocantins. Ela grava os trabalhos Um Certo João Silvino, Águas Passadas – O Rio Como Testemunha, de Hélio Brito, e A Valsa das Macaúbas, da escritora e game designer Odisseia Aguiar. “É uma alegria poder celebrar essa fase da carreira revivendo a Priscila e, ao mesmo tempo, contribuir para o fortalecimento da produção cultural no Tocantins com projetos potentes e autorais”, conclui Charlene.