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Foto: Keven Lopes/Adapec-TO

Foto: Keven Lopes/Adapec-TO

A Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec/TO) garantiu, por meio de nota encaminhada à imprensa nesta segunda-feira, 19, que o consumo de carne e ovos segue seguro no Estado. O posicionamento vem após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgar que há investigação em curso de caso suspeito de gripe aviária em uma propriedade no município de Aguiarnópolis/TO. 

"A população pode ficar tranquila: todos os procedimentos sanitários estão sendo adotados com rigor e responsabilidade", reforçou a Adapec. 

A Agência explicou que durante inspeção de rotina, o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) da Adapec detectou, em um lote de 40 mil aves, sete animais com sintomas compatíveis com a Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves e que, imediatamente, as amostras foram coletadas e, em menos de 48 horas, enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Campinas (SP).

A Adapec confirmou que o laudo preliminar, divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no domingo, 18, descartou a presença dos vírus da gripe aviária (H5N1 e H7N9) de alta patogenicidade - o material analisado detectou a presença de influenza A de baixa patogenicidade.

Propriedade Interditada 

A propriedade em que se investiga a suspeita de gripe aviária foi interditada. "Como medida preventiva, a propriedade foi interditada — atualmente sem a presença de animais — e as carcaças do lote foram isoladas no abatedouro até a conclusão da investigação. Todas as ações seguem os protocolos sanitários estabelecidos, dentro da normalidade e das rotinas técnicas da Agência", divulgou a Adapec. 

O controle da situação foi possível graças a detecção precoce e a ação eficiente dos técnicos do Serviço de Inspeção Estadual (SIE) da Agência, complementou a Adapec em nota. 

"A Adapec reafirma seu compromisso com a transparência e tem trabalhado para assegurar a sanidade do plantel avícola do estado do Tocantins, por meio de treinamento técnico, fiscalização intensificada nas barreiras fixas e móveis, mapeamento de aves migratórias, vigilância ativa em granjas e na criação de subsistência, educação sanitária, atendimento à notificações e estudos soroepidemiológicos sobre influenza aviária (H5N1) de alta patogenicidade e Newcastle", garante a Agência.