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Educação

Foto: Divulgação Sintet

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet), ouviu a categoria em assembleia realizada nessa quarta-feira, 17, oportunidade em que discutiu-se os encaminhamentos do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) diante da instabilidade política provocada pela mudança na gestão executiva do Estado.

O presidente do Sintet, José Roque Santiago, informou que protocolou ofício solicitando reunião com a secretária-chefe da Casa Civil, doutora Irana Aguiar, para tratar da pauta do PCCR em conjunto com a Secretaria da Educação (Seduc). Segundo ele, o secretário da Educação, Hércules Jackson, e a secretária da Casa Civil, Irana Aguiar, se reunirão com o Sintet até a próxima terça-feira (23) para apresentar uma resposta sobre o encaminhamento do plano.

Na assembleia, ficou deliberado que a categoria aguardará a resposta do governo até a quarta-feira seguinte (24), quando será definida a continuidade da mobilização. Caso não haja avanços concretos, não está descartada a possibilidade de decretar estado de greve.

“Compreendemos a mudança de governo, mas a categoria tem pressa. Precisamos discutir com quem estiver à frente do Estado, porque se trata de um projeto de política de Estado, que deve ser respeitado em qualquer gestão”, afirmou José Roque.

O encontro também relembrou o compromisso assumido pela gestão anterior de encaminhar o projeto à Assembleia Legislativa até o dia 16 de setembro. Mesmo diante da troca de governo, o Sintet reforçou a cobrança pelo cumprimento do acordo, destacando que o PCCR deve ser tratado como política de Estado.

O secretário da Educação, Hércules Jackson, declarou que o atual governo pretende priorizar a pauta, mas ressaltou a necessidade de analisar o documento em conjunto com a Casa Civil, onde o projeto está sob avaliação.

A assembleia aconteceu no formato online e reuniu aproximadamente 500 participantes.

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