Resultado de um requerimento do deputado estadual Marcus Marcelo (PL), a Assembleia Legislativa do Tocantins realizará sessão solene em homenagem ao Dia dos Nordestinos, na quinta-feira, 9, às 9 horas, no Plenário da Casa. O objetivo é valorizar a história do povo do Nordeste, que contribui com a formação, o desenvolvimento e a diversidade cultural do estado.
A cerimônia homenageará 23 nordestinos e pretende ter uma das maiores participações. “Mesmo diante de uma região de clima seco e com sérias dificuldades, o povo nordestino mantém sua alegria, determinação e solidariedade. Por isso, a homenagem trará ao Plenário desta Casa de Leis homens e mulheres nordestinos que têm reconhecimento pelo seu trabalho e que contribuem com o desenvolvimento do nosso Estado”, destacou Marcus Marcelo.
Natural de Pesqueira (PE), Marcus Marcelo escolheu o Tocantins como sua nova casa há mais de 25 anos, após ser aprovado em concurso público para atuar como professor da rede estadual. Desde então, consolidou-se na vida pública, construindo uma trajetória marcada pelo trabalho, dedicação à educação e defesa das causas sociais e animais.
A chegada dos nordestinos ao Tocantins influenciou profundamente a gastronomia, as manifestações culturais e o modo de viver do povo tocantinense. Segundo o deputado, celebrar esta data é também reconhecer os impactos positivos da cultura nordestina na identidade e no desenvolvimento do estado.
“Muitos nordestinos deixaram sua terra natal em busca de novas oportunidades no estado mais jovem do Brasil. A minha história é um exemplo disso. Fui muito bem acolhido no Tocantins e sei que nosso estado é rico justamente por esse encontro e pela troca de culturas”, afirmou.
Dia do Nordestino
Em todo o Brasil, o Dia do Nordestino é celebrado em 8 de outubro, data instituída em 2009 em homenagem ao centenário de Patativa do Assaré, poeta, compositor, cantor e agricultor cearense. Por meio de sua arte, Patativa abordou temas como injustiças sociais, exaltou a vida no campo, a fé e a sabedoria popular, mantendo viva a tradição da literatura de cordel e da oralidade nordestina. Tornou-se, assim, um dos maiores símbolos da cultura e da resistência do povo nordestino.