O coordenador de Divulgação do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Francisco Soares Ferreira e o superintendente regional Ari Azevedo Soares, estiveram na Câmara Municipal de Palmas, hoje (17/10), atendendo a convite do vereador Rilton do PT.
Os técnicos do instituto deram explicações sobre o censo e sanaram as dúvidas dos parlamentares sobre os números finais apresentados para a capital Palmas. Segundo informações de 1991 a 2000, Palmas crescia em torno de 30% ao ano e as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram feitas a partir de médias muito altas.
Já o Censo realizado este ano mostrou que a Capital, com 179.707 habitantes, passou a ter um crescimento vegetativo e que é uma cidade que só agora começa a se consolidar. As explicações são do coordenador de Divulgação do instituto.
Alguns parlamentares afirmaram que não foram rescenseados. Soares explicou que, como o questionário era muito simples, em algumas residências as diaristas os preencheram. O trabalho, que era para ser concluído em quatro meses, demorou cinco meses e meio, em função da dificuldade de encontrar as pessoas em suas casas e ainda não terminou, pois até o dia 28 de outubro os dados continuarão a ser verificados pelos recenseadores, informou Soares.
O coordenador ainda citou dados da Celtins Companhia de Energia do Tocantins , que tem 52 mil ligações energia elétrica, e da Saneatins, com 35.250, sendo que o IBGE computou mais de 66 mil residências.
O presidente da Câmara Municipal, Carlos Braga (PMDB), considerou mais surpreendente o fato de os estudantes que vivem às custas dos pais não serem contados. Para serem considerados moradores, teriam de trabalhar em Palmas o que não ocorre na grande maioria dos casos. "Palmas é uma cidade cara, a luz é cara, o esgoto é caro, o supermercado é caro e ainda é preciso criar condições para que os jovens se estabeleçam aqui", afirmou Ferreira.
Da redação com informações Dicom Câmara de Vereadores