Ex-prefeitos de partidos de oposição estiveram reunidos nesta sexta-feira, 27, em Palmas, com o senador João Ribeiro (PR) para debaterem as demandas das prefeituras municipais para 2009, a reestruturação dos partidos políticos oposicionistas, além de iniciarem o debate sobre o processo eleitoral de 2010, já que os prazos de filiação para os que pretendem ser candidatos se encerra no início de outubro.
Da reunião foi formado um grupo de trabalho que terá como meta criar uma estrutura organizacional em Brasília e outra em Palmas para apoio aos prefeitos, vereadores, líderes comunitários, sindicais e empresariais do Tocantins. O grupo vai ainda definir um calendário de eventos onde pretende, aos poucos, construir um projeto político para o Estado do Tocantins a ser apresentado nas eleições de 2010.
Participaram da reunião Agimiro da Costa (ex-prefeito de Babaçulândia), Ronaldo Correia (ex-prefeito de Araguatins), João Abadio (ex-prefeito de Pequizeiro), Ailton Araújo (ex-prefeito de Santa Rosa), Homero Barreto (ex-prefeito e Itaguatins e ex-deputado federal), Otoniel Andrade (ex-prefeito de Porto Nacional), Rodolfo Botelho (ex-prefeito de Divinópolis), Júnior Bandeira (ex-prefeito de Lajeado), Manoel Silvino (prefeito de Tocantínia) e Baltazar Rodrigues (prefeito de Arapoema).
O chamado Grupo de Trabalho das Oposições volta a se reunir na próxima sexta-feira, desta vez com as presenças dos deputados estaduais e federais e de prefeitos convidados das maiores cidades administradas por partidos de oposição, como Alexandre Abdala (Gurupi), Paulo Tavares (Paraíso) e Júnior Evangelista (Miracema do Tocantins).
Vereadores
Também nesta sexta-feira João Ribeiro recebeu 40 suplentes de vereadores que embarcam na noite do próximo domingo para Brasília onde participam de manifestação em prol da aprovação PEC 020/08, que prevê a ampliação do número de vereadores nas Câmaras Municipais, medida apoiada pelo parlamentar.
A manifestação se realiza na próxima segunda-feira e são esperados mais de 5 mil suplentes de vereadores de todo o Brasil na capital federal. No ano passado, a matéria passou pela Câmara e pelo Senado. Contudo, acabou nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF) porque o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), não aceitou o fato dos senadores desmembrarem do texto a redução em R$ 1,2 bilhão nos repasses anuais aos legislativos municipais.
O STF aguarda explicação dos deputados para emitir parecer sobre o caso. O presidente ficou de dar a resposta no início do ano legislativo. O STF vai decidir se a PEC será promulgada ou se volta para a Câmara.
Fonte: Assessoria de sen. João Ribeiro