Uma caravana composta por 45 descendentes de quilombolas do Tocantins viaja nesta segunda-feira, 25, às 18h, para o município de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, para conhecer projetos de sucesso e trocar experiências com a comunidade quilombola de Araçá-Cariacá. A visita faz parte do projeto Quilombolas do Tocantins, um convênio entre a comunidade quilombola de Lagoa da Pedra, em Arraias, e a Seppir – Secretaria Especial de Promoção de Políticas de Igualdade Racial, do governo federal, e tem apoio da Seplan – Secretaria Estadual do Planejamento.
O projeto Quilombolas do Tocantins existe desde 2009 e beneficia cerca de 6,5 mil pessoas de 15 comunidades quilombolas do Estado, reconhecidas até 2008 pela Fundação Cultural Palmares, com ações de integração e desenvolvimento econômico e social. Entre as principais metas do projeto está a criação da Rede de Integração e Desenvolvimento das Comunidades Quilombolas (Rede Q); realização de eventos de capacitação agrícola para aumento da produção; capacitação para elaboração de projetos comunitários e inclusão digital.
Segundo o diretor de Planejamento e Desenvolvimento Regional e Municipal da Seplan, Raimundo Casé, o projeto Quilombolas do Tocantins faz parte de uma política de inclusão e desenvolvimento de comunidades rurais do Estado. “O grande objetivo do projeto é que essas comunidades, através das experiências que elas vão obtendo, em contato com projetos que estão dando resultado, possam também se emancipar”, afirmou.
Para o assessor da Seplan Cosmo Fernando, que irá acompanhar a caravana junto com técnicos da Seciju – Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça, é essencial no projeto Quilombolas do Tocantins a capacitação dos descendentes quilombolas. “É importante que eles tenham a capacidade de gerar e gerenciar seus próprios projetos que podem ser apoiados por diversas instituições, como os governos federal e estadual”, disse.
A caravana de descendentes quilombolas do Tocantins permanece na comunidade de Araçá-Cariacá até o próximo dia 29. Ao todo, existem 21 comunidades quilombolas reconhecidas no Estado.
Fonte: Assessoria de Imprensa Seplan