A Secretaria da Saúde de Palmas (Semus) promove o I Seminário de Vigilância das Violências e Acidentes nos dias 15 e 16 de setembro, no auditório do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE-TO). A abertura, com mesas temáticas, acontecerá às 8:30 horas.
O objetivo do seminário é buscar mecanismos para a redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito e diferentes formas de violência, buscando soluções e estimulando a cultura da paz. “O evento foi planejado com o intuito de fomentar um encontro intersetorial para a discussão de medidas preventivas e de promoção à saúde da população de Palmas “ - explica Samuel Bonilha, secretário da Saúde.
“Nós queremos desenvolver ações de prevenção de lesões provocadas por violência, a exemplo das violências doméstica, sexual e auto-inflingida, e acidentes, pensando essencialmente na promoção à saúde, buscando envolver instituições governamentais, privadas e comunidade” - esclarece Patrícia Nomellini, coordenadora de Vigilância das Doenças e Agravos não-Transmissíveis da Semus.
Profissionais da áreas da saúde, educação, meio ambiente, trânsito, representantes de conselhos, Organizações não-Governamentais (ONG) e áreas afins são público-alvo do evento.
Violência Auto-infligida
A violência auto-infligida, isto é, auto-provocada será um dos pontos discutidos no evento. “Os participantes poderão compreender melhor detalhes da rede de atendimento a pessoas propensas a comportamento suicida. Vamos incentivar o debate em torno do planejamento preventivo e de promoção à saúde” - explica Lívia Tâmara Barbosa, psicóloga, responsável pelo Núcleo de Prevenção de Violência e Acidentes e Promoção à Saúde da Semus.
Em Palmas, os índices de suicídio, em 2010, nove casos; em 2009, nove casos; em 2008, em 11; e em 2007, 15.
São parceiros o Ministério da Saúde (MS), a Secretaria Estadual da Saúde (Sesau), a Secretaria da Educação de Palmas (Semed), a Agência de Trânsito, Transporte e Mobilidade (ATTM), a Coordenação da Mulher, Direitos Humanos e Eqüidade (COMEDHE), a Universidade Federal do Tocantins (UFT), o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDECA), empresas privadas e as organizações não-governamentais (ONG) “A Barraca”, Criança Segura e Vida Urgente.
Fonte: Ascop