O presidente do Sintras, Manoel Miranda foi solicitado no município de Gurupi, nesta última segunda-feira, 19, para discutir irregularidades na administração dos serviços em saúde daquele município, as quais são consideradas graves pela diretoria da entidade.
Em reunião com os servidores estaduais do Hospital Regional de Gurupi, os servidores relataram que foi retirada, pela Pró-Saúde, o repouso noturno de servidores sem nenhuma explicação, sendo que o Sintras já havia encaminhando ofício nº0026/2012 de 23 de janeiro de 2.012 para a secretaria de saúde solicitando a regulamentação do repouso para os profissionais plantonistas.
Outra reclamação é referente à alimentação servida aos servidores que seria de péssima qualidade, em quantidade insuficiente e com baixo teor nutritivo, além do espaço físico do refeitório inadequado para servir a alimentação aos pacientes e servidores.
Também questionaram a inexistência da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), pois se foi criada nas unidades de saúde, não está operando, prova disto é o jaleco que a empresa tem obrigado os servidores a usar, segundo o sindicato, pois ele não tem abertura e se for contaminado por secreção o profissional não consegue tirá-lo sem passar a contaminação no próprio rosto.
E as irregularidades não param por ai, segundo o Sintras, falta maqueiro em número suficiente par suprir a necessidade do serviço e não sobrecarregar o profissional de enfermagem ficando ele responsável de cumprir com a função para qual não foi contratado.
Outro ponto levantado pelos servidores, segundo informa o sindicato, é a falta de um ambiente seguro para trabalhar. Segundo o Sintras já teve trabalhador agredido por acompanhante na recepção.
O sindicato relata também a falta de equipamentos adequados para que os profissionais possam oferecer um atendimento digno aos pacientes do hospital preservando a sua saúde, que é o caso do material esterilizado que está sendo usado de forma inadequada, equipamentos quebrados como autoclave, ou em quantidade insuficiente como maca no centro cirúrgico.
As outras reclamações são: falta de funcionários na recepção à noite a exemplo no Hospital Materno Infantil; e referente ao gerenciamento de leito por clínica paciente cirugiado internado com paciente clínica medica, ou paciente adulto internado em pediatria.
Após toda essas reclamações, O Sintras irá oficializar o Diretor Operacional do Tocantins – Pró-saúde, Marcus Wächet,agendando uma audiência para discutir todos esses problemas e outros já coletados pela nossa Diretoria.
Porto Nacional
No último dia 13 de março, em visita a Porto Nacional, o presidente do Sintras, Manoel Miranda, reuniu também com diretor da Pró-Saúde, empresa terceirizada que administra os hospitais do Estado, e colocou em discussão as reclamações que tem recebido dos servidores que visitam a sede central do Sintras e através de ligações recebidas pela Diretoria.
Dentre as reclamações estão a forma que a diretoria de enfermagem tem abordado os servidores em saúde para cumprir o que a empresa tem determinado. Outra reclamação e que a diretoria da empresa tem feito muitas mudanças de rotina dos servidores, isto estaria causando transtornos aos mesmos.
Manoel Miranda informou para o diretor da Pró-Saúde que o Sintras estará vigilante e não deixará que mude a legislação que foram contratados os servidores públicos. “Somos regido pela lei 1818 e PCCS Lei 1588 e não somos regidos pela CLT, nossa forma de gestão é diferente, temos direitos e legislação diferente dos trabalhadores contratados pela CLT”, disse.