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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Duplicação da Rodovia Belém-Brasília, deputado César Halum (PSD-TO) foi incisivo durante discurso em plenário,  ao solicitar agilidade na duplicação da BR-153, que liga os estados do Tocantins, Maranhão, Pará, Amapá, e Goiás. Segundo o parlamentar, o alto índice de acidentes graves é causado por conta do tráfego intenso, pela falta de fiscalização e sinalização. “Lutamos para que o Ministério dos Transportes faça, com urgência, a licitação desta obra, para que ela se inicie ou continuaremos com as tragédias que vitimam centenas de pessoas todos os anos”.

Halum asseverou ao responsabilizar o governo pelas mortes na BR e exemplificou utilizando a Lei Seca. “Há poucos dias, o Governo mostrou a sua habilidade com a Lei Seca. Por quê? Porque com a Lei Seca ele passou a culpar as pessoas por acidentes. Vai colocar na cadeia quem estava dirigindo embriagado; aumentou o valor das multas; aumentou a fiança para retirar o cidadão da cadeia. O Governo, quando é para arrecadar, toma uma atitude ligeira. Agora, se nós responsabilizamos o motorista embriagado por acidente quem é que nós vamos colocar na cadeia quando os responsáveis pelas estradas brasileiras permitem as pessoas morrerem todos os dias sem tomar nenhuma providência?”.

A população não suporta mais a quantidade de mortes na rodovia Belém-Brasília, segundo o deputado. Halum pediu medidas para a diminuição de acidentes na BR-153 e lembrou que o cuidado com a rodovia, de responsabilidade do governo federal, exige a sua duplicação. “Faço esse apelo à presidente Dilma Rousseff e ao Ministério dos Transportes para que não permita mais vidas serem ceifadas da forma como está sendo. É uma covardia não tomarmos nenhuma providência”. Dados do DNIT mostram que circulam pela BR-153 mais de 10 mil veículos ao dia, sendo que 60% desses veículos são veículos de carga.

O deputado tocantinense disse que teoricamente as pessoas pagam o IPVA para poderem andar em estradas que lhe deem segurança, e que “não é possível que o Governo continue matando tantas pessoas assim sem ter também a sua punição”, e completou: ”É responsabilidade, sim, do Ministério do Transporte, do DNIT, do Poder Executivo cuidar das estradas brasileiras. E a duplicação da Belém-Brasília é uma emergência”, concluiu o pessedista.