Empresários reuniram-se na manhã desta quinta-feira, 14, na Assembleia Legislativa Tocantins para tentar reverter a aprovação do feriado no dia 18 deste mês, Dia da autonomia. Representantes de entidades de classe estiveram presentes, entre eles, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Fabiano do Vale, a presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Palmas (CDL), Cleide Brandão, a presidente da Associação Tocantinense de Supermercados (Atos), Maria de Fátima de Jesus, a superintendente da Fecomércio, Silmara Lustosa, o presidente da Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Estado do Tocantins – ADAT, Luís Antônio Lopes. Os empresários deixaram a Assembleia sem nenhuma decisão concreta, já que o assunto não entrou em votação, apesar de estar na pauta de hoje.
De acordo com o presidente da Acipa, a classe luta para não ser aprovado este feriado por prejudicar diretamente o comércio local. “Todo feriado a população viaja e o comércio fica parado. Na capital é ainda pior, pelo fato do dia 19 já ser feriado (Dia de São José, Padroeiro) e na outra semana temos um feriado nacional, com isso o andamento do comércio fica muito prejudicado”, disse Fabiano do Vale.
Para presidente da Atos, Maria de Fátima de Jesus não é somente o comércio que fica prejudicado. “A sociedade em geral também é prejudicada pela falta de atendimento, nos órgãos públicos, como nas secretárias”, falou Maria de Fátima. A presidente ainda ressalta que não é contra a comemoração da data, mas sim contra decretar feriado. “Podem criar ações para comemorar e atrair os visitantes para a cidade”, sugeriu a presidente da Atos.
Assembleia
Depois da manifestação da classe empresarial, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Sandoval Cardoso (PSD), decidiu na manhã desta quinta-feira retirar da pauta de votação o projeto de lei que transformava em feriado o dia 18 de março, data que se comemora a Autonomia do Estado.
Para a presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas (CDL), Cleide Brandão, a decisão foi acertada. “A classe empresarial já passa por dificuldades, pois a economia está desaquecida. O aumento no número de feriados causa prejuízos a toda cadeia econômica. Mobilizamos a categoria, nos juntamos a outras instituições empresariais e viemos reivindicar o que é melhor para o setor”, disse Cleide que agradeceu ao presidente da Assembleia que decidiu retirar da pauta o projeto.