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Educação

Impasse entre professores e prefeitura em Goiatins

Impasse entre professores e prefeitura em Goiatins Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Impasse entre professores e prefeitura em Goiatins Impasse entre professores e prefeitura em Goiatins

A diretora regional do Sintet Loeci Rodrigues afirmou ao Conexão Tocantins que em Goiatins o salário dos professores está atrasado desde o mês passado.Os profissionais protocolaram nesta segunda-feira, 15, um indicativo de greve em razão do problema. O prazo dado para a prefeitura é de 48 horas para atender aos principais pontos da pauta de reivindicação do Sindicato.

 Ela frisou que mora na cidade e que atua há 26 anos como servidora efetiva. “Estamos com o salário atrasado desde março e o prefeito não deu nenhuma explicação apenas diz que não tem dinheiro”, frisou. Ela conta que vários acordos foram feitos com a prefeitura mas nenhum foi cumprido. “Ele assinou um acordo dizendo que não ia mais atrasar o salário e com relação ao piso salarial nacional dizendo que ia pagar o piso e o retroativo de janeiro e fevereiro mas não pagou”, conta ao cobrar mais diálogo com a categoria. São cerca de 200 professores na rede municipal de ensino.

Na pauta de reivindicação estão ainda o pedido de esclarecimento sobre folha de pagamento da Educação, a correção do piso salarial nacional, o pagamento ou negociação do retroativo, a valorização da categoria e também o padrão mínimo de funcionamento das escolas bem como a descentralização das verbas da educação na cidade. O cumprimento do PCCR também é questionado pelos professores.

O  prefeito da cidade Vinícius Donnover (PSD) frisou ao Conexão Tocantins que até o final da tarde o pagamento será repassado. Ele justificou o atraso com as altas despesas na área. “A despesa da educação é muito alta e a demanda muito grande”, frisou. O gestor conta que fará um corte brusco nas secretarias.

Sobre as situação das escolas, uma das reclamações do Sintet, ele negou que haja mal funcionamento das unidades de ensino. “ Todas as escolas foram reformadas e tem material didático. Não há nenhum problema”, alegou.