O Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Sexualidade, Corporalidades e Direitos da Universidade Federal do Tocantins (UFT), o Movimento Universitário de Diversidade Afetivo Sexual (Mudas) e a Comissão de Defesa e Promoção dos Direitos LGBT da Secretaria Estadual de Defesa Social (Seds) promovem neste sábado (17), Dia Internacional de Combate à Homofobia, o Baphão contra Homofobia. O evento ocorre a partir das 19 h no Museu Palacinho, em Palmas, e tem como uma das atrações o lançamento do documentário experimental "Memórias (In) Visíveis: retratos do Tocantins LGBT".
Produzido e dirigido pela professora do Curso de Serviço Social da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Bruna Irineu, o documentário aborda o "pânico moral" que marca a ausência de direitos a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) e as constantes discriminações e violências que interpelam o cotidiano de sujeitos que escapam à rigidez do "imperativo heterossexual".
A produção é fruto do projeto de extensão "Retratos do Tocantins homossexual", coordenado pela professora Bruna Irineu e desenvolvido por meio do edital Pibex-Artes da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex/UFT) com o apoio da Diretoria de Tecnologias Educacionais (DTE/UFT). O projeto tem como objetivo preservar a memória e o patrimônio imaterial da população LGBT tocantinense e ressalta os aspectos de sociabilidade das pessoas LGBTs nos cenários das cidades do Tocantins.
"Memórias (In)Vísiveis [...]" também será exibido no Câmpus da UFT em Miracema, no dia 25 de maio, às 14h, durante a III Semana Universitária de Combate a Homofobia, com a presença da equipe de produção do documentário. No início do mês de maio, o documentário foi lançado no VII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (Abeh) na Universidade Federal do Rio Grande (Furg).
A programação do Baphão contra Homofobia, neste sábado, inclui ainda a exposição fotográfica "Do armário às ruas: militâncias LGBT no Brasil", performances artísticas e discotecagem. O evento é realizado em parceria com a Liga Brasileira de Lésbicas (LBL), a Associação Brasileira de Lésbicas (ABL) e o grupo Dina Guerrilheira do Centro de Direitos Humanos de Palmas (CDHP), e conta com o apoio da Superintendência da Mulher, Direitos Humanos e Equidade da Prefeitura de Palmas (Sumudhe), da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Palmas e do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Tocantins (Sintet). (Ascom UFT)