Os vereadores de Toncatínia, Eulvado Machado (PMDB) que é presidente da Câmara, Fio Moreira (PT), João Alberto (PR) e Cimar Carvalho (PR) manifestaram indignação e rebateram por meio de nota as afirmações do prefeito do município, Muniz Araújo (PSD). O prefeito havia afirmado em entrevista ao Conexão Tocantins que estava sendo perseguido politicamente.
Os vereadores posicionam que nenhum ato por parte deles foi tomado com cunho político ou perseguição. “Todas as denúncias oferecidas ao Ministério Público tem o intuito de apurar as irregularidades já cometidas pelo prefeito, em especial quanto ao uso de funcionários públicos, o uso do prédio público e dos equipamentos de limpeza da Prefeitura municipal por empresa privada que foi contratada para exercer esses serviços na cidade, situação que ofende a moralidade administrativa”, disseram.
Segundo os vereadores, as afirmações do prefeito Muniz desrespeita o poder legislativo e o município de Tocantínia expressando indignação.
Entenda
O Ministério Público do Estado do Tocantins através do promotor de justiça de Tocantínia, João Edson de Sousa, propôs Ação Civil Pública (ACP) na última segunda-feira, 16, pedindo o afastamento, ressarcimento de prejuízos no valor de dois milhões e bloqueio de bens imóveis em desfavor do atual prefeito do município, Muniz Araujo Pereira (PSD) por improbidade administrativa e dano ao erário público. A ACP foi proposta ao juiz da comarca de Tocantínia, Jorge Amancio de Oliveira.
A ACP veio após denúncias e relacionado a essas denúncias o prefeito Muniz Araújo apontou perseguição política. "Isso é fruto de perseguição política, de denúncias de vereadores de oposição. Não existe nenhuma irregularidade", disse.
Muniz recebeu críticas recentemente do ex-prefeito de Tocantínia, Manoel Silvino Neto (PR)