As mudanças partidárias para o pleito de 2016 já estão em análise e prometem movimentar a política do Estado. A expectativa para criação do novo PL – Partido Liberal já permeia dentre vários insatisfeitos de outras legendas do Estado. A expectativa é que o Tribunal Superior Eleitoral –TSE dê o registro para a nova legenda em agosto.
O Ministério Público Eleitoral já deu parecer favorável para a criação da nova legenda. No Tocantins o partido já tem um presidente do diretório, o empresário Diogo Fernandes. Em entrevista ao Conexão Tocantins nesta sexta-feira, 22, ele disse que o partido deve sim disputar as eleições municipais de 2016.
“Temos a devida convicção que temos realmente 500 mil assinaturas e até agosto o TSE deve julgar. Estamos otimistas com a criação do partido”, frisou. Ele revelou ao Conexão Tocantins que a procura por políticos tem sido intensa. “Temos muitos confirmados e que só estão aguardando o registro para divulgarem”, contou. O vereador de Palmas, Milton Neris, atualmente no PR, é um dos que já confirmou que deve ir para a nova legenda. Insatisfeito com o PR estadual ele afirmou ao Conexão Tocantins que desde a mudança de comando no partido sequer foi chamado para conversar.
O partido já fez um mapeamento e estuda lançar candidaturas em 80 municípios. Questionado se o partido seria um novo espaço partidário para políticos de vários grupos, ligados a lideranças políticas diversas o presidente admitiu: “ pela ligação da direção nacional temos muita proximidade com o PSD e já nascemos como primo primeiro do partido”, revelou. O PSD é comandado pelo deputado federal Irajá Abreu, filho da senadora e ministra da Agricultura, Katia Abreu.
Fusões
Além da criação do PL está em discussão a fusão do PSB, comandado por Laurez Moreira no Estado com o PPS, do deputado estadual Eduardo do Dertins. Outra fusão analisada e vista com bons olhos é a do Democratas, da deputada federal Dorinha Seabra Rezende com o PTB, que tem à frente o ex-deputado estadual José Geraldo de Melo. As nacionais das legendas estão em constante negociação para tentar viabilizar as fusões das legendas.
As fusões terão reflexo, por exemplo, na representatividade das legendas na Assembleia Legislativa. O Democratas/PTB, por exemplo, passaria a ter três deputados e o PSB/PPS dois.