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Estado

Foto: Divulgação

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Os servidores públicos de greve continuam nesta sexta-feira, 19, as visitas aos órgãos estaduais. O movimento começa hoje com uma concentração na porta da Secretaria Estadual da Administração – Secad e depois seguem para visitas ao Detran depois para o Naturatins, Ruraltins, Itertins e Igeprev.

Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã de hoje o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos – Sisepe, Cleiton Pinheiro afirmou que a próxima rodada e  nova tentativa de renegociação acontecerá na próxima terça-feira, 23, provocada pelas comissões da Assembleia Legislativa. Na oportunidade, as duas comissões, Finanças e Constituição e Justiça, vão chamar os representantes do governo para discutir a proposta.

 “Os deputados estão dispostos a negociar e segurar o projeto enquanto o governo negociar com o sindicato”, disse. Na próxima terça-feira, os Sindicatos farão ainda uma caminhada em Palmas também como ato de reivindicação.

A greve chega ao quarto dia e segundo o Sindicato a adesão é de cerca de 80% dos servidores filiados.

A greve

A greve foi deflagrada esta semana no Quadro Geral em razão do descontentamento da categoria com a proposta de pagamento da data-base encaminhada pelo governo estadual parcelada em duas vezes. Após várias reuniões com os sindicatos o governo apresentou o relatório do primeiro quadrimestre do ano que comprova a fustração de receitas e justifica o parlamento da data-base.

Sempre frisando o diálogo aberto, o governo mandou o projeto para a Assembleia Legislativa e os sindicatos articulam junto aos deputados para que intermedeiem a pauta. Os deputados Valdemar Junior e Amelio Cayres que presidem a CCJ e Finanças, respectivamente, fizeram compromisso com os servidores de  votar o projeto apenas após tentarem uma negociação com o governo.

Alguns serviços no É Pra Já dos municípios e Detran tem sido os mais prejudicados com a greve.

Enquanto isso os servidores da Educação também continuam de greve há mais de uma semana e muitas escolas permanecem sem aulas porém o governo garantiu que os alunos não serão prejudicados.