Moradores da capital e pelo menos dez entidades sindicais se organizam para lançar na próxima quinta-feira, 20, a Frente Cidadã por Palmas. O lançamento acontecerá às 19 horas na quadra 504 Sul, Alameda 04, Lote 26. A frente é apartidária, segundo alegam os coordenadores, todos líderes de bairro e de segmentos da capital. A Frente está sendo criada em outros estados do país e Palmas é a primeira cidade do Tocantins a receber o movimento de iniciativa popular.
O coordenador da Frente, Antônio Silveira adiantou ao Conexão Tocantins nesta segunda-feira, 17, que a intenção é apresentar projetos de lei de iniciativa popular ao Legislativo. “ Essa será a primeira reunião para definir alguns detalhes já temos algumas demandas principais que vamos apresentar, Queremos chamar atenção dos vereadores e do Executivo para as demandas que realmente atendem a população”, disse.
A Frente quer ainda que os recursos da capital sejam melhores utilizados com prioridade para o atendimento á população. Uma das propostas é instituir a tariza zero no transporte coletivo para estudantes do ensino fundamental até a pós-graduação, como aconteceu em Londrina no Paraná recentemente. “ Uma das demandas é a tarifa zero para o transporte coletivo. Queremos que os recursos sejam usados para o que realmente atende a maioria da população. O que vemos atualmente é gasto muito alto com ações supérfulas que não trazem retorno á população”, contou.
Outro membro da frente, o presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação Física, Luciano Lucas relatou ainda que o primeiro projeto que deve ser proposto á câmara é a redução em 50% dos salários do prefeito Carlos Amastha e também dos 19 vereadores. “ Vamos propor ao legislativo projetos de iniciativa popular das demandas da cidade. Uma delas é reduzir em 50% o salário dos vereadores e do prefeito e que o dinheiro seja revertido para construir as sedes da prefeitura e da Câmara da capital”, revelou.
Pautas
A pauta do movimento popular apartidário pauta de reivindicações reivindica ainda a alteração da lei orgânica do município reduzindo de 18 para 15 cadeiras no legislativo municipal de Palmas, a proibição de vereadores se licenciarem para ocupar cargos alheio ao qual foram eleitos além da redução de 50% as verbas de gabinete. São ainda proposituras que o piso salarial dos educadores da rede municipal de ensino seja equiparado até 2018 aos subsidios de vereadores prefeito e verbas de gabinete. O movimento pede ainda o voto aberto em todas as votações do legislativo municipal.