Empresários do grupo Vollary de São Paulo estiveram reunidos com a vice-governadora, Claudia Lelis, nessa quarta-feira, 14, onde apresentaram o projeto para construção da primeira usina de reciclagem de resíduos da construção civil no Tocantins.
A empresa, que atua no mercado paulista desde 2008, planeja expandir os negócios para região Norte. “Após uma pesquisa de mercado, verificamos que o Tocantins possui as condições ideais para esse tipo de negócio já que produz muito resíduo proveniente da construção civil, um setor em plena atividade no Estado”, explicou o diretor-executivo da empresa, Cláudio Santos.
Segundo dados dos representantes da Associação Tocantinense de Transporte de Entulho, que também participaram da reunião, por dia, são transportadas 250 caçambas de entulho, o que equivale a cerca de 1 milhão de toneladas.
“Reciclando os entulhos, é possível obter inúmeras vantagens, sejam elas econômicas ambientais e de qualidade”, lembrou o diretor da Vollary. O projeto da empresa prevê a construção de uma usina em um terreno de 75 mil m2, na Capital, o local ainda não foi definido. Terá o investimento de R$ 6 milhões e gerará 50 empregos diretos.
“Essa usina vem ao encontro da política ambiental que queremos implantar no Tocantins. Hoje, o descarte do lixo produzido na construção civil é muito grande e não podemos mais jogar esse material no meio ambiente”, destacou a vice-governadora, lembrando que o Governo do Estado está de portas abertas para esse tipo de investidor e que estará juntamente com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) buscando viabilizar a instalação desta empresa no Estado.
“É geração de emprego com preservação ambiental, uma usina como essa é tudo que precisamos para acabar com o descarte incorreto dos resíduos da construção civil. A usina transforma o lixo que iria degradar o meio ambiente em material que pode ser usado novamente na construção civil, como a fabricação de tijolos e blocos”, lembrou Claudia Lelis, que já encaminhou os empresários para uma reunião com o subsecretário da Semarh, Fábio Lelis, e demais órgãos do Governo para verificar a possibilidade de execução do projeto.