O Governo do Estado criou a Escola Estadual Agrícola José Porfírio de Souza, localizada no município de São Salvador. A escola funcionará na modalidade educação do campo com a pedagogia da alternância e a proposta é que as aulas iniciem no próximo ano.
A escola foi criada por meio do projeto de Lei nº 37/2015, aprovado na Assembleia Legislativa do Tocantins, no último dia 24. A escola que antes era denominada Escola Municipal Piabanha, está situada no km 20, da TO-387 e na sua proposta de ampliação visa atender alunos de outros municípios.
O gerente de Educação do Campo da Secretaria da Educação, Erialdo Augusto Pereira, explicou que os próximos passos serão: realizar a adaptação do prédio para atender à nova proposta de ensino, organizar a equipe que irá trabalhar na escola e depois providenciar a formação dos educadores em pedagogia da alternância.
“Esta é uma escola que a comunidade vem solicitando desde 2008. Os recursos são provenientes da Construtora da Barragem de Peixe e esse é um projeto que vem sendo discutido entre o Governo do Estado, a Associação dos Atingidos pelas Barragens e a prefeitura”, esclareceu Erialdo.
A pedagogia da alternância intercala um período de convivência na sala de aula e outro no campo, a proposta visa reduzir a evasão escolar na zona rural.
Escolas em andamento
“Este ano foi um momento importante para a educação do campo, pelas discussões, pelo diagnóstico da realidade e pelo andamento de projetos e ações”, contou Erialdo.
A proposta do secretário da Educação, Adão Francisco de Oliveira e da equipe de Educação do Campo, é colocar em funcionamento 11 escolas de referência do campo. Uma delas será a Escola Agrícola de Esperantina, cujo prédio está sendo repassado pela Prefeitura ao Estado. O mesmo processo está acontecendo com a Escola Agrícola de Riachinho.
As instituições agrícolas de Porto Nacional e Monte do Carmo, que são unidades de referência, receberam apoio da Seduc. E serão criadas escolas quilombolas no povoado Mumbuca, no município de Mateiros e em Arraias, que funcionarão com o currículo voltado para educação quilombola.
Erialdo ressaltou que, em todas as escolas, será ministrado o ensino médio integrado a cursos profissionalizantes, tendo como foco o ensino das ciências agrárias.