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Saúde

Foto: Divulgação

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Os profissionais da enfermagem realizaram uma carreata nas principais avenidas de Palmas para chamar a atenção da população para o descaso na saúde púbica do Estado. Após o protesto, o presidente do Sindicato dos Profissionais em Enfermagem do Estado do Tocantins (SEET), Claudean Pereira Lima, conseguiu uma audiência com o secretário Geral de Governo e Articulação Político, Lyvio Luciano Carneiro de Queiroz e o secretário de Administração, Geferson Oliveira Barros, para tratar do movimento.

Durante a reunião os representantes do governo solicitaram dos profissionais que retornassem as suas atividades normais, se comprometendo a continuar as negociações, e reafirmando o compromisso de manter o diálogo aberto, já agendando uma reunião para a próxima terça-feira, 08.

Após a audiência com o governo, os representantes sindicais se dirigiram à Secretaria Estadual da Administração (Secad) para um assembleia geral, previamente convocada, para tratar dos rumos da negociação e do movimento grevista, o comando de greve composto por dois representantes da categoria e o presidente do SEET, explanaram sobre o processo de negociação e informando a categoria o pedido do secretário, Geferson Oliveira, que solicitou dos profissionais um voto de confiança com a paralisação do movimento e se comprometeu a continuar o processo de negociação, até que as demandas sejam sanadas.

Diante destes compromissos os profissionais decidiram pela suspensão do movimento grevista por entender que neste momento seria necessário recurar para que se pudesse avançar nas negociações, contudo, ficou deliberado em assembleia que caso o governo não atenda as agendas de negociação e não cumpra o acordado entre as partes, o movimento será retomado.

Greve da enfermagem

Os profissionais da enfermagem estavam há mais de 30 dias de greve reivindicando melhores condições de trabalho, medicamentos, insumos e alguns direitos adquiridos.

Cerca de 800 profissionais da enfermagem participaram do movimento grevista só na capital, além disto, o movimento se estendeu para o município de Araguaína e vinha ganhando adesão em todo os Estado do Tocantins.

Os profissionais realizaram vários atos de protestos, sensibilizaram a população e denunciaram, em uma audiência pública, ao Ministério Público Federal as diversas irregularidades dos hospitais do Estado, denuncias estas que foram objeto para se abrir uma investigação no maior hospital do Estado, o Hospital Geral de Palmas, em que foram constatadas as diversas irregularidades apontadas pelos profissionais