Na manhã desta sexta-feira, 16, o Sindicato dos Profissionais da Enfermagem no Estado do Tocantins (SEET), reuniu-se com o diretor Geral do Hospital Regional de Guaraí, Marques André Queiroz Rocha, para cobrar do gestor a regularização da alimentação no hospital. Também estavam reunidos com o diretor, o presidente do Seet, Claudean Pereira Lima, o diretor Jurídico, João Batista Alves das Neves e o presidente do Seet da Regional de Guaraí, Carlito Carneiro.
Durante a reunião o presidente do Seet, cobrou do gestor o restabelecimento da alimentação, dando um prazo de 48 horas para a regularização da demanda. Na oportunidade, o diretor da unidade informou que a orientação de não servir alimentação aos profissionais é da Secretaria de Estado da Saúde e que além dos pacientes, os acompanhantes estão ficando sem alimentação e que somente os que tem mais de 60 anos estão fazendo suas refeições na unidade.
No final do mês passado, o Seet oficializou o secretário de Estado da Saúde, Marcos Esner Musafir, com relação ao restabelecimento da alimentação adequada para os profissionais de enfermagem nos Hospitais Regionais de Augustinópolis, Guaraí, Miracema e Paraíso do Tocantins e demais hospitais que estão nesta situação. Esta semana o secretário de Estado da saúde, respondeu que só poderá regularizar a demanda após a contratação de uma nova empresa que irá cuidar da alimentação e limpeza das unidades e que a publicação da licitação para a contratação desta empresa acontecerá ainda neste mês.
Prazo este que de acordo com o presidente do Seet, Claudean Pereira Lima, é inadmissível. "Não temos como aceitar esta resposta do governo com relação a alimentação, pois é obrigação do Estado a manutenção deste serviço e não tem como os profissionais e acompanhantes ficarem esperando este processo de licitação que ainda nem se iniciou, pois já estamos nesta situação desde agosto deste ano”, desabafou o presidente.
Ainda segundo o presidente da Regional de Guaraí, Carlito Carneiro, a falta de alimentação vem causando prejuízos no atendimento ao paciente. "A enfermagem já trabalha com o quadro de profissionais no limite, ainda temos as transferências que são frequentes no nosso município, então esta saída do profissional para fazer suas refeições acarreta em prejuízos no atendimento, porque não tem como o profissional que fica sozinho, com um número bem maior de pacientes do quê a lei preconiza, prestar a assistência adequada aquele paciente, pontuou Carlito Carneiro.
Para Claudean, é inadmissível a situação e por isso estão sendo tomadas medidas judiciais cabíveis. "É inadmissível que esta situação continue, não oferecer alimentação aos profissionais além de desrespeitoso é um ato ilegal, acionaremos os órgãos de fiscalização competentes para que eles tomem uma conduta, porque este absurdo não pode continuar”, desabafou o presidente do Seet.