A fim de dar celeridade aos processos que tratam de pedidos de Autorização para Eventos, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, determinou a criação de um comitê técnico formado por secretarias que são responsáveis pela liberação de eventos públicos e privados, para analisar os pedidos de estabelecimentos comerciais que desejam promover festas no período de Carnaval na Capital.
Desde janeiro passado, foram iniciados os estudos para definir a composição e as atribuições do comitê, e a expectativa é que o decreto de sua criação seja publicado nos próximos dias.
Paralelo a isso, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Regularização Fundiária e Serviços Regionais, Roberto Petrucci Júnior, foi incumbido pela prefeita para atender pedidos de autorização para eventos já protocolados e segundo ele, as reuniões com comerciantes e promotores de eventos que já haviam ingressado com esse tipo de pedido de autorização vêm acontecendo normalmente.
“A reunião é necessária para que a administração debata com os empreendedores e organizadores das festas medidas que não prejudiquem o comércio palmense e os cidadãos em geral”, explicou Petrucci.
Cada processo é analisado sob os pontos de vista de postura, segurança e trânsito, conforme legislação vigente (Código de Obras - Lei nº 371/92 e Código de Trânsito Brasileiro).
Manifestação pelo Carnaval tradicional
Nos últimos dias a liberação de autorização para realização de eventos independentes geraram polêmica e os foliões que são favor do carnaval tradicional chegaram a convocar manifestação para pressionar a Prefeitura a rever pedidos de alvará que não tinham sido liberados.
Após a divulgação oficial das 24 atrações que vão participar do Palmas Capital da Fé, evento com custo na casa dos R$ 2 milhões, a Prefeitura de Palmas declarou que não condena festas independentes. Contudo, um dos principais bares da capital, que pretende realizar carnaval de rua no período carnavalesco, teve os alvarás negados para eventos de pré-carnaval. O bar alega que o apoio do poder público não é financeiramente e sim na parte estrutural que envolve uso das vias públicas e policiamento, pois essas questões são essenciais para que as festas ocorram com tranquilidade.
Os foliões que pretendem passar o carnaval em blocos pelas ruas de Palmas, enxergam isso como uma ameaça ao evento principal que ocorre entre os dias 1º e 4 de março e manifestaram repúdio a decisão da Prefeitura através das redes sociais. (Da redação com informações Secom Palmas)