O projeto de decreto legislativo que suspende o decreto de armas do presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve ser votado neta terça-feira, 18, no plenário do Senado nesta terça-feira. Ao site Congresso em Foco, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM) informou que um acordo de lideranças deverá permitir uma tramitação célere.
O Conexão Tocantins encaminhou às assessorias dos senadores da bancada tocantinense o questionamento de se pretendem participar da votação e qual o posicionamento a respeito do assunto polêmico.
A assessoria de Kátia Abreu (PDT) informou que a parlamentar pretende participar da votação e que deverá votar a favor do decreto legislativo que suspende o decreto de Bolsonaro. Através do Twitter, a senadora manifestou seu posicionamento contrário a respeito da flexibilização da posse de armas de fogo em uma resposta direta ao presidente Jair Bolsonaro. “O brasileiro não precisa de armas, precisa de proteção da polícia, a qual ele paga com altos impostos. Quem precisa ser bem armado é a polícia de todo Brasil. Infelizmente, o decreto vai ajudar a armar ainda mais o crime organizado e as milícias”, escreveu a senadora em resposta a Bolsonaro.
Resposta de Kátia Abreu a Bolsonaro (Reprodução)As assessorias de Irajá Abreu (PSD) informou que o senador ainda não confirmou se estará presente no plenário para a votação. Já a assessoria de Eduardo Gomes (MDB), informou que o senador estava em viagem e sem comunicação. A reportagem do Conexão Tocantins ligou para o celular do senador, mas as ligações não foram atendidas.
A reportagem também não encontrou posicionamento dos dois senadores a respeito do decreto presidencial em outros meios de comunicação ou redes sociais.
Decreto legislativo
A proposta do Senado que pode suspender o decreto de Bolsonaro foi aprovada na última quarta-feira, 12, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O relatório do senador Marcos do Val (Cidadania) foi vencido na comissão, mas o parlamentar informou ao Congresso em Fodo que vai pedir votos contra a derrubada.
O decreto presidencial que flexibilizou a posse de armas foi editado e publicado no mês de maio e ainda está valendo. Se for aprovado no Senado, o projeto que anula o decreto das armas ainda vai precisar ser apreciado pela Câmara dos Deputados.