A Polícia Civil do Tocantins cumpriu nesta quinta-feira, 26, em Araguaína, norte do Tocantins, nova prisão preventiva decretada em desfavor de um indivíduo de iniciais I.V.A. O homem é considerado o principal operador do esquema criminoso de desvio de recursos públicos oriundos de emendas parlamentares pelo Instituto Prosperar (IPROS) e empresas de fachada.
Em curso desde o início desse ano, a investigação, denominada ONGs de Papel, está sendo coordenada pela Divisão Especializada de Repressão à Corrupção (Decor), que integra a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO). E tem ainda o apoio operacional da 2ª Divisão Especializada na Repressão a Narcóticos (Denarc) e 2ª Divisão Especializada na Repressão ao Crime Organizado (Deic).
Durante as investigações ficou constatado que o indivíduo, em sua prisão anterior, agiu para atrapalhar as investigações por meio de interpostas pessoas, inclusive por seu advogado, sendo que o referido profissional teve decretado em seu desfavor medidas cautelares diversas da prisão como a proibição de manter contato com investigados e testemunhas, bem como comparecimento bimestral em juízo.
As medidas visam proteger as diversas investigações em andamento. As condutas do investigado e do advogado estão sendo apuradas em inquérito próprio pelo crime de embaraço de investigação de organização criminosa, previsto na lei 12.850/13, com pena de reclusão de 03 a 08 anos.
Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, I.V.A será recolhido na Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.