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Cultura

Desde 1968, junho é considerado o mês do orgulho LGBTQI+, mas o amor, a igualdade e o respeito, devem ser comemorados todos os dias e em todos os meses do ano.

Por isso, separamos em ordem cronológica, 11 filmes, que ajudam a entender sobre o orgulho LGBTQI+  e as diversas questões que envolvem essa temática. 

Assista a todos esses filmes e muitos outros, em alta definição, na SKY!

1. Meninos não choram (1999)

Começamos com um clássico do cinema, o filme norte-americano "Boys Don't Cry" retrata a história do homem trans Brandon, que enfrenta de forma intensa, a luta por sua identidade de gênero em uma cidade no interior de Nebraska (EUA).

Brandon se apaixona por Lana e vive esse amor plenamente, até descobrirem que ele é transgênero e a partir disso, o personagem passa a sofrer diversas situações de violência física e psicológica em meio a uma sociedade conservadora. 

O filme que é baseado em uma história real e representa uma ruptura no cinema hollywoodiano, por tratar de uma temática muitas vezes ignorada pela indústria cinematográfica, rendendo diversos prêmios ao elenco, inclusive o Oscar de melhor atriz à Hilary Swank nos anos 2000. 

2. Milk - A Voz da Igualdade (2009)

O longa conta a história de Harvey Milk, um homem gay que se muda de Nova York, para San Francisco em busca de uma nova vida, abrindo um pequeno negócio na cidade, que tornou-se um ponto de encontra da comunidade LGBTQI+ local.

Ao perceber sobre a como a suas ações influenciavam positivamente para a as questões representatividade naquele contexto, Milk encara com o apoio de seus amigos, a difícil tarefa de se tornar o primeiro LGBTQI+ a ocupar um cargo público nos EUA, nos anos 1970.

3. Azul é a cor mais quente (2013)

"Azul é a cor mais quente" (La vie d’Adèle) narra a história de Adèle, uma garota Francesa de 15 anos que se apaixona por Emma e passa a lidar com as dificuldades corriqueiras da adolescência, potencializadas por conflitos internos em ter que viver o seu amor em segredo.

O filme explora a intensidade, as descobertas e os desejos do primeiro relacionamento homessexual de Adèle, assim como as suas decepções.

  

4. Tatuagem (2013)

O primeiro filme nacional desta lista, fala sobre amor, arte e diversidade em tempos ditatoriais. O longa se passa em 1987 na cidade de Recife, onde o jovem soldado Fininha, interpretado por Jesuíta Barbosa, ao visitar o seu cunhado Paulete, um ator da companhia de teatro “Luz das Estrelas”, conhece alguém que lhe desperta uma intensa paixão.

Este alguém é Clécio, outro ator da trupe teatral e namorado de Paulete. Ao desenrolar da história, Fininha se encontra em uma situação de ambiguidade, pois se vê cada vez mais envolvido com Paulete e sua turma, ao mesmo tempo que precisa lidar com o sistema repressivo militar, o qual faz parte. 

5. Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)

Leonardo, um garoto deficiente visual que divide com a sua melhor amiga Giovana, os seus segredos e dificuldades da adolescência, vê sua vida e seus sentimentos mudarem completamente ao conhecer Gabriel, seu novo colega de classe.

Leonardo se encontra em plena construção de sua subjetividade e passa a experimentar novas possibilidades com Gabriel, que o encoraja a seguir em frente na sua jornada em busca de independência e autoconhecimento. 

6. Carol (2015)

O longa-metragem “Carol”, narra a história da jovem Therese, uma  funcionária de uma loja de departamentos, que conhece Carol, a mulher pela qual ela se apaixona e muda totalmente a forma como vê a vida. 

O filme retrata com muita sensibilidade, o romance entre duas mulheres, que precisam lidar com situações de machismo e homofobia em plena década de 1950 em Nova York. 

7. Moonlight: Sob a Luz do Luar (2016)

O vencedor do Oscar de melhor filme de  2017, sendo a primeira obra com a temática LGBTQI+ a ganhar o mais expressivo prêmio da academia,  é um filme extremamente necessário para a reflexão acerca das diversas problemáticas abordadas na trama: raça, classe social, gênero e sexualidade. 

Chiron, o personagem principal, tem a sua vida retratada no filme em três momentos: A infância conturbada, onde o garoto sofre bullying na escola. A adolescência marcada pelos traumas vividos, pela busca de sua identidade e sexualidade, ao mesmo tempo que precisa lidar com o vício de sua mãe e as possibilidades que somente o do mundo do crime lhe oferece. 

8. A Garota Dinamarquesa (2016)

O filme “A Garota Dinamarquesa” traz a história de Lili Elbe, uma artista plástica que pouco tempo após casar-se com Gerda Wegener, descobre-se uma mulher transgênero e torna-se a primeira pessoa a realizar uma cirurgia redesignação sexual, na década de 1920.

O enredo do filme busca tratar com delicadeza os problemas enfrentados no universo trans, mostrando de maneira gradativa o processo de descoberta, autoaceitação e transição de Lili, assim como a bela relação de confiança que constrói com Gerda, que enfrenta com Lili sua longa batalha contra o preconceito e pelo direito de ser quem é.

9. Corpo Elétrico (2017)

O cinema nacional, por vezes desvalorizado, esconde verdadeiras obras de artes que infelizmente seguem no anonimato por anos.

Corpo Elétrico apresenta através de uma direção impecável, a vida jovem Elias, um estilista gay, funcionário de uma fábrica de roupas em São Paulo. 

O filme segue uma sincronia única, mostrando sem filtros o cotidiano de um grupo jovens LGBTQI+ na cidade mais agitada do País.

10. Boy Erased: Uma verdade anulada (2018)

Embora tenha recebido muitas críticas sobre a qualidade técnica da obra, o filme “Boy Erased: Uma Verdade Anulada”, se mostra um dos dramas mais importantes quando o assunto é homossexualidade, religiosidade e aceitação da família, desde a estreia do filme “Orações para Bobby”.

O filme aborda a vida do jovem Jared, morador de uma pequena cidade Arkansas, tão conservadora quanto sua família. Jared é filho de um pastor, que descobrir a orientação sexual de seu filho, insiste em submetê-lo a uma terapia intensiva de “cura gay”.

11. Retrato de uma jovem em chamas (2019)

“Retrato de Uma Jovem em Chamas” está na lista dos últimos filmes lançados atualmente, antes de o mundo parar completamente por conta da pandemia do novo coronavírus. 

O drama retrata um romance entre duas mulheres, Marianne Heloise, em pleno século XVIII na França. Marianne é pintora e fora designada a pintar um quadro de Heloise, para seu casamento, sem que a noiva soubesse. 

Marianne por sua vez, não esperava que seus dias observando Heloise, despertaria em si um sentimento que poderia custar o casamento de sua modelo.