Em Júri Popular realizado nesta terça-feira, 27, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve a condenação de mais um réu. Desta vez, Leomar O. N. esteve nos bancos dos réus acusado do assassinato de Silvane Lopes Mouzinho, praticado em um bar no setor Monte Sinai I, em março do ano passado. Leomar foi sentenciado à pena de 13 anos, 10 meses e sete dias de reclusão.
O crime foi cometido com golpes de arma branca desferidos no pescoço da vítima, quando ela estava de costas e distraída. Segundo apurou a polícia, os dois haviam se desentendido quando consumiam bebida alcoólica no local, motivo este que levou Leomar a deixar o local e retornar com uma faca.
O conselho de sentença entendeu que o réu tinha intenção de matar e que cometeu o homicídio mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Leomar, que já responde a outros processos no estado do Maranhão, poderá recorrer da sentença, mas continuará recluso por decisão da Justiça.
O promotor de Justiça Pedro Jainer Clarindo atuou na acusação em plenário.
Sessões do Júri em Araguaína
Na segunda-feira, 26, o Júri Popular condenou a 14 anos de reclusão, Francimar Q. de O. pelo feminicídio da ex-companheira, Soraia da Costa, em Santa Fé do Araguaia no ano passado.
Na quinta-feira, 29, será a vez do julgamento de Kenneth H. C. L., pela tentativa de homicídio qualificado, ocorrido no ano de 2017, quando tentou matar com disparo de arma de fogo Joilton Soares Santos. Kenneth já é condenado a pena de 10 anos e nove meses de reclusão por roubo, receptação, associação criminosa armada, porte de arma de fogo e posse de drogas, e a mais três anos de reclusão pela prática de uso de documento falso, documento que utilizava enquanto estava foragido em razão do crime ao qual será julgado no júri.