Dois acusados de homicídio foram condenados durante sessões do Tribunal do Júri realizadas esta semana na Comarca de Araguaína. O primeiro julgamento foi de Genilson d. C. da S. e o segundo, de Marcos V. B. d. S. Os crimes foram cometidos em 2019. O promotor de Justiça Pedro Jainer Clarindo dos Passos atuou nas acusações em plenário e obteve as condenações, conforme alegações sustentadas nas denúncias criminais.
Na quinta-feira, 05, Genilson foi condenado pelo assassinato de Cleiton Pereira de Sousa, à pena de 14 anos e três meses de reclusão, por homicídio duplamente qualificado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
No dia do crime, os dois consumiam bebida alcóolica na residência de Cleiton, quando se desentenderam por ciúmes, fato que levou Genilson a atingir com um golpe de arma branca o tórax da vítima, que veio a morrer no hospital.
O júri de Marcos aconteceu na sexta-feira, 06. Ele foi condenado à pena de 17 anos, nove meses e 22 dias, por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, mediante dissimulação e recurso de dificultou a defesa da vítima), pelo assassinato de Diego Noleto Sobral.
A vítima foi morta por quatro disparos de arma de fogo, quando estava em uma oficina mecânica. De acordo com a denúncia, o crime foi motivado por disputa entre facções criminosas, no qual Marcos teria sido contratado, via aplicativo de mensagens, para executar o crime.
Marcos foi preso com comparsas de organização criminosa enquanto comemoravam o assassinato que ele tinha cometido.
Ambos os réus permanecem presos no Presídio Barra da Grota e poderão recorrer da sentença.