Com foco na temática do Seminário Internacional Águas para o Futuro, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) apresentou no painel O Cerrado, o Clima e as Águas Sob a Perspectiva dos Estados o tema Plano de Segurança Hídrica e Instrumentos de Gestão dos Recursos Hídricos na bacia do Rio Formoso.
O presidente do Instituto, Renato Jayme, ressaltou o comprometimento do Governo do Tocantins com o uso sustentável dos recursos hídricos do estado e apresentou o caso da bacia do Rio Formoso, com a implementação do sistema Gestão de Alto Nível (GAN).
Para contribuir com a apresentação, ele convidou a gerente de Controle e Uso dos Recursos Hídricos do Naturatins, Letícia Vieira Oliveira Freitas. Ela traçou o perfil da bacia, que atinge parte do território de 21 municípios, e de como o Plano de Segurança Hídrica foi sendo alinhado entre órgão ambiental, Comitê da Bacia do Formoso, produtores e outros atores, a exemplo do Ministério Público do Tocantins.
Por meio do Plano, tornou-se possível monitorar o uso da água, especialmente no período da estiagem e, dessa forma, evitar a escassez hídrica e até mesmo a morte dos mananciais. No caso da Bacia do Formoso, o impacto dessa escassez seria desastroso, pois a região é importante produtora de grãos.
Painel
Também pelo Governo do Tocantins, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcelo Lelis, apresentou o Programa Jurisdicional de REDD+ do Tocantins, por meio dos eixos da Estratégia Tocantins Competitivo e Sustentável.
Na abertura do painel, a secretária de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás, Andréa Vulcanis, deu as boas-vindas aos representantes do Tocantins e frisou a importância da integração entre os dois estados.
Sobre o evento
O Seminário Internacional Águas para o Futuro acontece desde domingo, 10, em Rio Quente (GO), e segue até essa quarta-feira, 13. Realizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o evento busca discutir meios de garantir no futuro a disponibilidade de água no mundo.
Além da comitiva tocantinense, participam do Seminário representantes de outros estados brasileiros e do setor produtivo de 22 países.