Os presidentes de partidos que integram a Federação Palmas/Brasil da Esperança - Coligação Fé Brasil – reunidos na tarde dessa segunda-feira, 4, em Palmas decidiram intensificar nos próximos dias a composição da chapa proporcional que disputará as 24 vagas da Câmara de Palmas este ano.
“Estamos convocando o time do Lula para entrar em campo. Não existe eleição decidida antes da hora, ainda mais quando mais de 60% da população continua alheia à eleição que vai acontecer em outubro’, declarou a presidente do PC do B Metropolitano, jornalista e empresária Roberta Tum.
O PT, dirigido na capital pelo empresário João Helder Vilela, já está em campo com pré-candidaturas definidas por quatro de suas correntes internas, e afirma ter oito nomes consolidados para a formação da chapa proporcional. “Estamos trabalhando para que cada partido indique oito pré-candidatos, e estamos recebendo aqueles que tem vontade de disputar a vereança e encaminhando para os demais partidos da federação”, disse Vilela.
PV vai trabalhar para eleger um
O presidente estadual do PV, Marcelo Lélis disse aos líderes da Federação, reunidos na tarde desta segunda-feira, que o PV “vai concentrar esforços para eleger um vereador”. Para Lélis a Federação deve se posicionar unida na construção de uma chapa forte a proporcional, sem descuidar de buscar na majoritária uma composição ampla no campo democrático de centro esquerda para se posicionar de forma competitiva.
“Temos o nome da Roberta que é uma postulação extraordinária”, sustenta, “e temos que buscar ampliar o campo democrático buscando nos aliar a partidos e pré-candidatos com nosso perfil, para nos fortalecer nesse jogo bruto que é a disputa pela Prefeitura de Palmas”, ponderou.
Plenária com a militância após a janela partidária
Os presidentes de partido definiram, em acordo com os demais representantes presentes, criar um Grupo de Trabalho para organizar uma plenária de discussão com a militância, após o fechamento da janela de migração partidária. “Minha proposta é reunir a militância e discutir as teses dentro da Federação, para definirmos futuramente que caminho seguir. O que não vamos, efetivamente, é caminhar com uma candidatura de direita. Palmas terá pela primeira vez uma eleição em dois turnos, então não dá para acreditar em eleição decidida, nem em polarização de nomes. Precisamos buscar os votos do time do Lula na capital. Encontrar nas urnas qual é o nosso tamanho”, defende a pré-candidata do PC do B.
“Meu nome está à disposição da Federação como uma alternativa de construirmos uma candidatura legítima, orgânica, de esquerda. Isso só se faz a partir das eleições municipais, para então criar referências estaduais. Mas as teses devem ser debatidas por todos que militam, que se envolvem, que desejam um modelo de participação política na nossa capital, que não seja tão vertical: de cima para baixo”, finalizou Tum.