Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Economia

Foto: Pexels/@AlexGreen

Foto: Pexels/@AlexGreen

Há quem ainda subestime o impacto que o dinheiro (ou a falta dele) pode ter nas relações amorosas. Muitos acreditam que "casar por amor" é suficiente para sustentar um relacionamento, mas será mesmo que os sentimentos resistem à pressão das contas no fim do mês? De acordo com um levantamento do MeuPatrocínio, a resposta é não. O estudo, que contou com a participação de 3.500 pessoas entre 20 e 45 anos, revelou: casais que dividem as contas brigam mais, e com muito mais frequência.

"A falta de dinheiro gera frustrações que afetam os relacionamentos, especialmente quando se trata de dividir contas. A liberdade financeira diminui o estresse, oferece mais conforto e melhora a qualidade de vida. Embora o dinheiro não compre felicidade, a falta dele traz aborrecimentos. A escassez financeira, por exemplo, é um dos principais fatores para o aumento dos divórcios no Brasil, que cresceram 75% nos últimos cinco anos, com 60% desses casos relacionados a problemas financeiros", afirmou Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos da plataforma.

Só amor não é suficiente quando a conta chega?

O resultado da pesquisa mostra que a divisão de despesas não só compromete a qualidade do relacionamento, como muitas vezes também se torna a principal fonte de conflitos. Confira:

  • 74% dos participantes que dividem igualmente as despesas no relacionamento relataram discussões financeiras ao menos três vezes por semana.

  • 82% dos entrevistados afirmaram sentir-se estressados devido às limitações causadas pela falta de dinheiro.

  • 63% das mulheres disseram sentir um desgaste emocional maior quando precisam arcar com metade (ou mais) dos custos do relacionamento.

  • 86% dos homens afirmaram que a incapacidade de contribuir com uma parcela maior das despesas impacta positivamente sua autoestima e vida sexual.

“A verdade é que o dinheiro é como o ar: quando está presente, nem percebemos que tudo está bem, mas quando falta, tudo vira caos. Ele não só é essencial, mas também melhora a qualidade de vida e permite aproveitar pequenos luxos. Ter recursos proporciona viver novas experiências", concluiu o especialista.