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Polí­tica

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

presidente regional do Podemos, deputado federal Tiago Dimas, manifestou solidariedade ao prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), alvo de mandado de prisão nesta sexta-feira, 27, na nona fase da Operação Sisamnes, da Polícia Federal. 

Ao partido, a prisão revela-se desproporcional, "especialmente diante da postura colaborativa e pública adotada pelo prefeito, que sempre se manteve à disposição das autoridades e tratou com transparência todos os questionamentos que lhe foram dirigidos". 

Em nota, o presidente do Podemos destaca que o prefeito Eduardo foi eleito democraticamente, com ampla aprovação popular, e vem conduzindo a capital com responsabilidade, com resultados concretos e compromisso com a população. "Trata-se de uma medida de injustificável severidade, que atinge não apenas sua honra pessoal, mas também o legítimo exercício do mandato concedido pelas urnas. Confiamos plenamente em sua integridade e temos convicção de que a verdade prevalecerá. Seguiremos firmes ao seu lado, certos de que Palmas continuará no rumo certo", destaca Tiago Dimas. 

Operação Sisamnes 

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (27/6) nova fase da Operação Sisamnes para aprofundar as investigações sobre a existência de uma organização criminosa responsável pelo vazamento sistemático de informações sigilosas, oriundas de investigações em curso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com impacto direto sobre operações da PF. 

Policiais federais cumprem três mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e medidas cautelares diversas, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal, na cidade de Palmas/TO.

Um dos alvos de mandado de prisão é o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), além de um advogado e um policial civil. 

De acordo com a Polícia Federal, a apuração revelou indícios de que informações confidenciais estariam sendo antecipadamente acessadas, articuladas e repassadas a investigados, com o envolvimento de agentes públicos, advogados e operadores externos.

O grupo é suspeito, segundo a PF, de utilizar desses dados sensíveis para proteger aliados, frustrar ações policiais e construir redes de influência.