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Polí­cia

Dezoito anos após o assassinato de João Pereira de Sousa Júnior, o Tribunal do Júri de Palmas condenou Cleiton d. S. V. a 18 anos e 9 meses de prisão, em regime fechado. O crime aconteceu em agosto de 2007 e chocou pela crueldade: João foi morto com golpes de faca, na porta de casa, na frente da própria mãe.

A acusação foi conduzida pelo promotor de Justiça Rogério Rodrigo Ferreira Mota, do Núcleo do Tribunal do Júri do Ministério Público do Tocantins (MPTO). Todos os pedidos do MPTO foram aceitos pela Justiça, inclusive a prisão imediata do réu após a sentença.

O que decidiu o Tribunal

O MPTO pediu a condenação por motivo torpe, quando o crime é cometido por razões desprezíveis, e solicitou que a pena fosse aumentada por dois motivos: a vítima era jovem, com apenas 23 anos e deixou uma esposa grávida de 4 meses.

A juíza concordou com os argumentos e aumentou a pena considerando três fatores:

Premeditação: o crime foi planejado e havia indícios de sabotagem no pneu da moto da vítima, o que confirma a intenção do réu em matar.

*Crueldade: o assassinato foi em frente à casa da vítima, na presença da mãe, que viu o filho morrer.

*Consequências graves: além da violência, a vítima deixou a esposa grávida, e sua idade jovem tornou o crime ainda mais reprovável, segundo a legislação que protege os direitos da criança e do adolescentes. 

O crime

Na madrugada de 19 de agosto de 2007, no setor Aureny I, João Júnior foi atacado ao chegar em casa de moto. Cleiton e o irmão o esperavam e cometeram o crime por vingança, depois de uma briga em um bar. A mãe de João viu toda a cena.

Durante o julgamento, os jurados rejeitaram todas as alegações da defesa.